A política adotada pela direção da Caixa colocou os empregados das áreas-meio da Caixa em uma situação difícil. Com a devolução de prédios, o número de estações de trabalho disponíveis para os empregados atuarem presencialmente é menor que a quantidade de empregados das áreas.
O contrato de teletrabalho vem sendo alvo de debates há meses, mas desde outubro a conversa está sem avanços.
Isso porque a Caixa insiste num modelo híbrido para definição do teletrabalho onde cada empregado poderia escolher se gostaria ou não de ter a jornada definida e registrada.
A alternativa colocada atualmente pela Caixa para estes empregados, que é o teletrabalho, possui diversos problemas, como a ausência de controle de jornada, transferências de custos e responsabilidades da empresa para os empregados, e previsão de aumento das metas.
Outro elemento que aumenta os problemas dos empregados destas unidades é o fato de que a aplicação do teletrabalho em função da pandemia está prevista para finalizar no dia 31/12, o que deve aumentar a quantidade de empregados sem posto para trabalhar.
“Para discutir estes problemas com os empregados destas áreas e atualizá-los sobre como estão as discussões sobre teletrabalho com a Caixa, vamos realizar uma reunião com os colegas das áreas meio na próxima terça-feira, dia 28/12, às 19 hs”, diz o diretor-presidente da APCEF/SP, Leonardo Quadros. “A reunião deve ser realizada de forma virtual, e o link será disponibilizado em breve”, conclui Leonardo.