Chegamos ao segundo mês do ano sem uma definição dos critérios para a promoção por mérito referente ao ano-base de 2022. Os debates, que iniciaram apenas em novembro do ano passado, esbarraram na ausência de consenso entre a representação da Caixa e a dos empregados.
A última proposta apresentada em mesa pelos representantes do banco, no final de 2022, previa a aplicação da GDP inclusive para o primeiro delta (que seria distribuído aos empregados classificados nos quadrantes “bom desempenho” e “desempenho excelente” do programa, enquanto os representantes dos empregados defenderam a distribuição de um delta a todos os empregados elegíveis, já que, mais uma vez, não houve definição a tempo dos empregados tomarem conhecimento dos critérios com condições de cumpri-los durante o ano de 2022.
“Até o ano passado, a postura da direção era de querer impor a GDP como único critério. A posição é absurda, já que o acordo prevê que o critério deve ser definido em consenso, e a GDP é definida de forma unilateral pela Caixa. A direção precisa honrar os compromissos que assume, e garantir uma distribuição que não prejudique os empregados”, diz o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.