Trabalhadores debateram o assunto em reuniões realizadas com os comissionados na capital

Os empregados da Caixa estão unidos contra as alterações no normativo RH 184 e os descomissionamentos arbitrários. Na última semana ocorreram reuniões organizadas pela APCEF/SP e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região com os comissionados da capital para discutir as diretrizes de gestão do banco implementadas no RH 184.
A criação de grupos de trabalho (GTs) para debater o assunto está prevista no Acordo Coletivo, uma conquista da campanha salarial. O GT que irá discutir a política praticada de forma arbitrária na Caixa terá início em 24 de novembro, em Brasília. Um dos focos do debate é o RH 184. Em 1º de julho deste ano, a Caixa publicou uma alteração no normativo que ameaça empregados, extingue funções, sabota direitos adquiridos e deixa em alerta todos que exercem função no banco.
Para o debate sobre o fim da implementação do caixa-minuto em agências da Caixa de todo o país, o GT se reunirá no dia 25, em Brasília.

Medo – Durante as sete reuniões ocorridas não faltaram relatos do clima de apreensão vivido pelos empregados por conta dos descomissionamentos. “Pedi por favor ao médico que não emitisse um afastamento porque estou com medo”, disse um dos empregados que participou. Ele relatou que está com problemas sérios de saúde e precisa agendar uma cirurgia, mas não quer se afastar e correr o risco de perder a função.
Este é um dos inúmeros transtornos que as alterações no RH 184 estão causando para os empregados do banco. “A Caixa investe no empregado para que ele tenha condições de assumir uma função. O empregado, por sua vez, participa de um processo seletivo e se empenha, estuda. Tudo isso é jogado fora sem qualquer critério”, comentou outro participante.

Preparando a mobilização – A APCEF disponibiliza no site – www.apcefsp.org.br – formulário para envio de relatos e propostas sobre a RH 184.
"Participe, fortaleça a luta que é de todos os empregados!", convocou o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec Bezerra. "Só a união conquista avanços e barra a truculência da Caixa", completou.

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