Nas assembleias dos empregados da Caixa realizadas pelos Sindicatos do País na última quinta-feira (22), a maioria deliberou por aprovar o estado de greve, com o indicativo de paralisação no dia 27 de abril, terça-feira. Na última sexta-feira (24/02), os membros da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), que representa os trabalhadores do banco na mesa de negociação, reuniram-se para avaliação do quadro geral e debater os encaminhamentos.
A deliberação pelo estado de greve autoriza que os que os empregados realizem as paralisações, desde que o Sindicato comunique previamente à sociedade e à empresa. Com isso, grande parte dos bases do País, entre eles o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, optou por encaminhar as paralisações. Os Sindicatos que não encaminharem as paralisações devem promover outros tipos de manifestações.
Desta forma, é importante ressaltar que a decisão pela paralisação se dá por base sindical. Portanto, entre em contato com o Sindicato da sua base e informe-se.
“Precisamos manifestar nossa indignação. Entre em contato com seu sindicato e não deixe de participar! A união de todos os empregados da Caixa é a nossa força maior na luta pelos nossos direitos”, afirmou a diretora da Apcef/SP e do Sindicato de São Paulo, Vivian de Sá.
São Paulo – na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação de 24 horas é pela vacina já, contra a cobrança abusiva de metas, pelo pagamento integral da PLR e contra a abertura de capital de uma das operações mais rentáveis do banco, a Caixa Seguridade, que está marcada para dia 29. Outros itens de luta são:
- defesa da Caixa 100% pública;
- pela contratação dos aprovados no concurso de 2014 – o banco vem recorrendo na Justiça a vitória obtida pelos concursados daquele ano;
- por maior proteção contra a Covid-19 nas agências, inclusive, com a inclusão dos empregados da linha de frente no grupo prioritário da vacina.
Para Vivian de Sá, ao contrário do que a direção da Caixa tenta indicar, os empregados estão mais que insatisfeitos com os desmandos e as sabotagens feitas pelo banco em relação aos seus trabalhadores.
“A hipocrisia da gestão é tão grande que Pedro Guimarães faz propaganda de contratações de um lado e do outro entra na justiça para recorrer da decisão, obtida pela Contraf, Fenae e MPT, que prorrogou o concurso, colocando em risco cerca de quatro mil trabalhadores”, lembra a diretora da Apcef/SP e do Sindicato.
No Estado de São Paulo, a paralisação está sendo construída pelos sindicatos e outras mobilizações também devem ocorrer, com carros de som, faixas, cartazes, buscando diálogo com a população.
“Não podemos deixar, na história da Caixa, essa mancha sem mostrar nossa indignação e também não podemos mais esperar que a gestão da empresa queira pedir prioridade na vacinação, porque sem mobilização já vimos que não vai acontecer!”, completa.
Clique aqui para fazer download e imprima cartaz que explica os motivos da mobilização. Mostre que a sua agência ou local de trabalho está paralisado.