A reestruturação – que foi iniciada pela VITEC durante a gestão do ex-presidente Pedro Guimarães (pensada para adequar a área à lógica privatista, de venda de subsidiárias e enxugamento da empresa) – tem trazido diversos prejuízos aos empregados das áreas vinculadas à vice-presidência.
Recentemente, os colegas lotados nas extintas CEDES e CEPTI denunciaram à APCEF/SP e ao Sindicato práticas persecutórias por parte das chefias, como descomissionamento e transferências arbitrárias, acúmulo e desvio de função, sobrecarga de trabalho e um ambiente repleto de incertezas e falta de estrutura, ingredientes que compõem a cultura do medo, que foi aplicada na Caixa nos últimos anos.
A situação chega ao absurdo de amontoarem os colegas de uma das áreas de São Paulo que estava distribuída em quatro andares em apenas um, sem que, ao menos, houvesse área disponível para instalar um refeitório. As entidades representativas dos empregados estão buscando a vice-presidência para pautar o assunto e cobrar soluções.
“Como exemplo da falta de planejamento que marca o processo de ‘reestruturação’, podemos citar a mudança de prédio dos empregados da CEDES: diversos andares foram devolvidos sem que houvesse alternativa viável e segura para receber os colegas da área. O que a matriz diz que seria a solução para o problema que ela própria causou foi obrigar os empregados a atuarem em home office. Pelo Acordo Coletivo, o empregado deve ter a opção de trabalhar presencialmente. Vamos cobrar, do atual vice-presidente, solução para os problemas que os empregados nos relataram”, afirma o diretor-presidente da APCEF/SP, Leonardo Quadros.