Um problema que parece não ter fim: a imposição aos empregados da Caixa para o cumprimento de metas abusivas estabelecidas pela empresa.

Um dos exemplos é o tempo de espera dos clientes para o atendimento nos caixas. Há algumas leis municipais no Estado de São Paulo que determinam o tempo máximo de atendimento em bancos; na cidade de São Paulo a lei foi declarada inconstitucional. Porém, independente deste fator, existe uma política interna da Caixa que estipula este tempo.

Impor isto como meta sem fornecer as ferramentas necessárias para o bom desenvolvimento do trabalho só demonstra o descompasso que existe entre a visão da matriz da Caixa com a realidade vivida nas agências: uma demanda enorme de produtos e serviços, um grande público buscando atendimento e sistemas e processos arcaicos.

Os caixas – que já sofrem com a sobrecarga de trabalho, pois além do atendimento ao público, são responsáveis pelo processamento de malotes e envelopes – são sistematicamente cobrados pelos gerentes, e com isso, acabam atendendo mal.

“Os gerentes ficam rondando os caixas, observando o trabalho que é realizado, algumas vezes ele interrompe o atendimento para ‘despachar’ logo o cliente, e com isso, faz com que a pessoa saia do banco com muitas dúvidas”, relata um funcionário.

É positivo que a empresa busque atender seus clientes em menor tempo, os empregados concordam com este posicionamento, mas, desde que, existam condições favoráveis para isso, como a contratação de mais empregados e a modernização dos sistemas e processos.

 

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