Da Agência Fenae

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) confirmaram para o dia 10 de agosto, próxima segunda-feira, a entrega da pauta específica da campanha salarial de 2009 para a direção da Caixa Econômica Federal. Nessa mesma data, às 15h, em São Paulo (SP), o Comando Nacional dos Bancários também entrega para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a pauta geral unificada. A pauta específica dos empregados da Caixa foi definida pelo 25º Conecef, realizado em Brasília (DF) no fim de abril.
Na semana passada, a CEE/Caixa esteve reunida em São Paulo. Na ocasião, com base nas resoluções do 25º Conecef, foram definidos como temas prioritários da campanha salarial específica o novo Plano de Cargos Comissionados (PCC), a isonomia de direitos entre novos e antigos empregados, a ampliação dos direitos dos aposentados, a contratação de novos empregados e a melhoria das condições de trabalho, o respeito à jornada de seis horas e a democratização da gestão.
No caso do PCC, como havia a expectativa de que o assunto já estivesse resolvido antes da deflagração da campanha salarial deste ano, conforme compromisso assumido pela empresa no ano passado, a CEE/Caixa deliberou por desenvolver uma campanha específica para o Plano de Cargos Comissionados, com material de divulgação das propostas dos empregados, definida em plenária nacional específica, ocorrida em 16 de junho, na capital paulista.
A empresa também não cumpriu o compromisso de equacionar o problema referente à manutenção do tíquete-refeição na aposentadoria para os empregados que ingressaram na Caixa antes de 1995, assumido na campanha salarial do ano passado. Outra decisão importante aprovada na reunião da CEE/Caixa diz respeito à luta pela contratação de novos bancários, considerada uma questão prioritária.
De acordo com Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados e diretor de Administração e Finanças da Fenae, a contratação de mais empregados não dá mais para adiar, “diante do gigantesco aumento da carga de trabalho, gerado, entre outras razões, pela ampliação da atuação da Caixa nos programas sociais do governo federal e pela incorporação das atribuições dos caixas das RetPVs, que sobrecarregou as agências”.

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