De 18 a 22 de novembro acontece o primeiro turno da eleição do representante dos empregados para o Conselho de Administração (C. A.) da Caixa. Cerca de 200 candidatos participam do pleito.

Estão aptos a votar todos os empregados da ativa. A votação será pelo portal interno “eleicaoca.caixa”. O resultado será divulgado no dia 22 de novembro. Caso nenhum candidato obtenha a maioria dos votos, haverá segundo turno entre os dias 2 e 6 de dezembro.

Eleição – A eleição está prevista na Lei 12.353, de 28 de dezembro de 2010, que dispõe sobre a participação dos trabalhadores em órgãos de administração das empresas públicas ou sociedades de economia mista controladas pela União, direta ou indiretamente.

Os empregados da Caixa vão eleger seu representante no Conselho de Administração pela terceira vez. A primeira eleição ocorreu em 2013, quando foi escolhido Fernando Neiva (titular) e Rita Serrano (suplente). O segundo pleito deu-se em 2017, quando deixou de existir a figura do suplente, sendo eleita como titular Rita Serrano. O mandato atual será encerrado em abril de 2020.

O C. A. é a principal instância decisória do banco. O Conselho de Administração define as políticas de atuação da empresa. Na Caixa, possui oito membros: o presidente do banco, seis conselheiros indicados pelo Ministério da Economia e um eleito.

O papel do conselheiro eleito é representar os anseios dos trabalhadores, defender a integridade do banco e fiscalizar as ações da gestão.

Apoio – Diversas entidades representativas dos bancários, entre elas a Fenae e a APCEF/SP, apoiam a candidatura da atual conselheira, Rita Serrano, número 0149.

Na Caixa desde 1989, Rita exerceu várias funções e presidiu o Sindicato dos Bancários do ABC. Mestra em Administração, graduada em História, é especialista em Governança pelo Instituto de Governança Corporativa. Atualmente é diretora da Fenae e coordena o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas.

Durante seu mandato, Rita esteve à frente do Comitê em Defesa das Empresas Públicas, na luta contra o PLS 555 e contra a mudança de estatuto da Caixa (que previa transformá-la em S. A.).

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