É importante esclarecer também que não se pode imaginar que, pelo fato de haver superávit acumulado, não seriam necessários reajustes no Saúde Caixa. Se isso ocorresse, o valor seria consumido em prazo não muito longo, o que causaria desequilíbrio no programa e exigiria aplicação dos índices acumulados de uma única vez.
Quem contribui tem o direito de conhecer os números das contas que paga. O Conselho de Usuários é o órgão responsável por analisar e propor mudanças a fim de manter a sustentabilidade do plano. Para isso, precisa ter em mãos relatórios financeiros e projeções atuariais seguras e apresentados dentro dos prazos previstos no Acordo Coletivo de Trabalho pela Caixa. Desta forma, tem condições de analisar se há a necessidade de propor reajustes para os próximos dois, ou no máximo três exercícios, os quais devem ser aplicados a partir de 1º de janeiro do ano seguinte. Agindo desta forma, não haverá ônus excessivo aos usuários e o programa de assistência à saúde será mantido em condições sustentáveis, garantindo a qualidade de vida e a tranquilidade para os empregados e seus dependentes.
O Conselho de Usuários enviou ofício, em outubro, cobrando informações e apresentação dos relatórios do Saúde Caixa.