No último domingo, dia 31, o mundo estava com as atenções voltadas para o povo brasileiro, que tinha duas opções nas urnas: ou escolheria continuar mudando com o projeto democrático e popular liderado por Lula ou retrocederia e retomaria a política neoliberal da gestão Fernando Henrique Cardoso (FHC).
As urnas, enfim, foram apuradas e o povo decidiu continuar mudando: elegeu Dilma presidente do Brasil.
Para os que acreditam que é possível construir um País democrático, justo e fraterno, a eleição de Dilma é a renovação da esperança.
Com dois projetos tão antagônicos como os que se apresentaram no segundo turno das eleições presidenciais, assistimos à força dos movimentos sociais, que chamaram para si a responsabilidade de esclarecer a população sobre o que estava em jogo e, também, tiveram peso importante nos resultados finais.
Se muitos queriam que as eleições se resolvessem no primeiro turno, a realização do segundo turno foi fundamental para que houvesse um comprometimento ainda maior de Dilma com os movimentos sociais.
O segundo turno também serviu para mostrar que, para a direita, vale tudo para conseguir seus objetivos. O agrupamento das forças mais reacionárias em torno do candidato da oposição mostrou o lado sombrio da política, do incentivo à violência, da criação do clima do medo.
Os cidadãos de todo o mundo que acreditam em um mundo de paz e de cooperação puderam respirar aliviados com os resultados das eleições no Brasil.
Os povos da América Latina que, como o povo brasileiro, estão lutando para sair da situação de subdesenvolvimento, vêem no Brasil o sinal de que é possível continuar mudando.
Nós, da APCEF/SP, estamos muito felizes com os rumos que o povo brasileiro escolheu para o Brasil.
Temos certeza de que poderemos lutar nos próximos quatro anos por nossos direitos, por melhores condições de vida e de trabalho e que seremos tratados com respeito.
A Caixa mudou muito nos últimos oito anos, resgatou seu papel social e voltou a ter papel fundamental no desenvolvimento econômico e social do país.
Assim como no Brasil há os que querem a volta ao passado, na Caixa também ainda há os que queriam o retrocesso.
E para o Brasil seguir mudando, a Caixa precisa seguir mudando. Essa não é tarefa apenas do governo. É tarefa de todos nós.
Acreditamos que, para o Brasil e a Caixa seguirem mudando, o papel da APCEF/SP é continuar fortalecendo a luta do movimento associativo e sindical por essas mudanças.
É a nossa luta pelo fim da discriminação, com a isonomia para todos. É a nossa luta por mais empregados. É a nossa luta por melhores salários. É a nossa luta pelo fim do assédio moral.
É a nossa luta para que as pessoas estejam em primeiro lugar.
Diretoria Executiva da APCEF/SP
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