O Dia Nacional de Luta na Caixa, realizado no último dia 29, em todo o País, expressou o forte descontentamento dos empregados com o processo de reestruturação e deu visibilidade à exigência de isonomia na empresa.
Na capital paulista, empregados de diversas agências e departamentos da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região aderiram às manifestações para pressionar a direção da empresa a dar respostas concretas aos trabalhadores sobre o processo de reestruturação.
O diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto, participou de manifestação no prédio da Rua São Joaquim e na agência Pedroso de Morais, ambos na capital.
Além da leitura de manifesto, que denunciava os problemas enfrentados pelos trabalhadores e cobrava mais respeito por parte da direção do banco, houve um debate com os empregados sobre os problemas das unidades.
No interior, no ABC e na Baixada San-tista, também aconteceram manifestações nos departamentos e em agências da Caixa.

• Mobilizações pelo País
Os protestos e as paralisações atingiram unidades da Caixa por todo o País, especialmente nas capitais.
Em Brasília, foram paralisadas até o meio-dia as atividades da agência Capital da Matriz I. Houve ato público em frente ao prédio da Barroso, no Rio de Janeiro, também com paralisação do trabalho. Ações semelhantes foram adotadas em Belo Horizonte, Natal, Recife, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Cuiabá, Belém e inúmeras outras cidades Brasil afora.
Em parte das bases sindicais, houve atraso em uma hora na abertura das unidades.
Em outras, os empregados vestiram preto em sinal de protesto contra a intransigência e a falta de transparência por parte da empresa.
“A participação dos empregados no Dia Nacional de Luta demonstrou a disposição dos trabalhadores na busca por seus direitos. Queremos respeito, transparência e ética por parte da direção da Caixa”, afirmou Sérgio Takemoto.

Foto: Gerardo Lazzari – Seeb/SP

Manifestação no prédio da Rua São Joaquim, na capital, da qual o diretor-presidente da APCEF/SP participou