Amanhã, dia 20 de julho, empregados da Caixa de todo o país estarão mobilizados para mostrar à diretoria da Caixa a disposição em lutar contra a retirada de direitos dos trabalhadores.
Nos últimos meses, a direção do banco tem atacado direitos com extinção da função de caixas, retirada do pagamento do adicional de insalubridade aos avaliadores de penhor, ameaças a tesoureiros e técnicos bancários, fechamento de agências, não contratação, etc.
"É hora de mostrar nossa indignação", convoca a diretora da APCEF/SP Ivanilde de Miranda.
Junto com esta edição, a APCEF/SP está encaminhando materiais para as atividades do dia 20. A sugestão é que os empregados tirem fotos com os cartazes e postem nas redes sociais com a hashtag #nenhumdireitoamenos. As fotos também podem ser enviadas para o e-mail imprensa@apcefsp.org.br.
A carta aberta aos empregados – encaminhada para as unidades e disponível no www.apcefsp.org.br – também deve ser lida e debatida entre os trabalhadores do banco.
Garantia de direitos
Na última terça-feira, 12, aconteceu Dia de Luta contra a retirada de direitos dos trabalhadores. Na mesma data, a direção da Caixa recuou e afirmou que o pagamento do adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor será mantido em julho.
O anúncio foi feito durante reunião extraordinária da mesa de negociação permanente, em Brasília, entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a direção do banco.
O fim do pagamento do adicional de insalubridade havia sido anunciado pela Caixa em 5 de julho. Alega-se que laudos de empresas contratadas consideraram que o ambiente em que se manipulam produtos químicos pelos avaliadores não apresenta risco à saúde e que, portanto, os empregados da área não teriam mais direito ao correspondente a 40% do salário mínimo (R$ 352).
A Caixa estipulou prazo até 11 de agosto, quando ocorrerá nova reunião, para a CEE/Caixa apresentar contra-laudo. “Somos favoráveis à eliminação da insalubridade, mas essa não é a realidade da Caixa”, explica a secretária de Saúde da APCEF/SP, Cláudia Fumiko Tome. "Os avaliadores manipulam produtos químicos reagentes e as instalações de aeração são precárias", destaca.
Acesse www.apcefsp.org.br e leia mais sobre a reunião com a Caixa.