Dia 12 de julho, terça-feira, é Dia de Luta dos empregados da Caixa. Use preto em forma de protesto contra os ataques aos direitos dos empregados. Fotografe o manifesto na sua unidade e envie no WhatsApp da APCEF/SP, (11) 99900-3146.

Pressão na mesa de negociação permanente

Enquanto todos estiverem unidos no Dia de Luta, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) estará em rodada da mesa de negociação permanente defendendo a manutenção dos direitos dos empregados.

“Todos estão sendo atacados: tesoureiros, caixas, áreas-meio (…). Para que a pressão na direção do banco ganhe ainda mais força os empregados devem se envolver”, diz a diretora da APCEF/SP Ivanilde de Miranda.

Estopim da bomba

A retirada do pagamento do adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor, de forma intransigente e unilateral pela Caixa, gerou indignação entre os empregados.

O argumento utilizado pelo banco para a retirada do direito foi baseado na conclusão de laudo técnico apresentado por empresa contratada.

Mas, de acordo com relatos recebidos, este laudo não condiz com a realidade. Há questionamentos quanto a eficácia dos resultados obtidos na aferição nos ambientes de trabalho, já que em algumas visitas não houve qualquer atendimento ou operação realizada naquele dia. E mesmo assim o ambiente foi considerado salubre.

Nenhuma mudança, só retirada de direitos

Desde quando a Caixa iniciou a verificação dos ambientes de trabalho dos avaliadores de penhor não houve qualquer melhoria ou mudança. Os estoques de tubos de ácidos descartados continuam com os mesmos problemas. Não houve qualquer melhoria dos equipamentos de proteção individual (EPI). As instalações das unidades da Caixa e os equipamentos de aeração continuam precários.

“É questionável a justificativa da Caixa para retirar direitos de seus empregados e, pior ainda, comunicando por e-mail no mesmo mês do corte do pagamento do adicional de insalubridade. Isso só demonstra como a empresa vem ‘dialogando’ com seus trabalhadores”, aponta a diretora da APCEF/SP.

Sem adicional, só se for sem insalubridade

Os representantes dos empregados lutam pelo fim dos ambientes insalubres. “Somos favoráveis à eliminação da insalubridade, pois, em tese, representa melhoria das condições de saúde dos empregados. Mas é preciso que essa avaliação seja feita de maneira séria e criteriosa”, finaliza Claudia Fumiko Tome, secretária de Saúde da APCEF/SP.

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