Mais de 80 mil mulheres coloriram a Avenida Paulista no Dia Internacional da Mulher para protestar, principalmente, contra a reforma de Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro.
O vão livre do MASP, ponto de concentração da manifestação, ficou pequeno em poucas horas e as milhares de pessoas que participavam do ato ocuparam as duas vias da Paulista e depois caminharam até a Praça Roosevelt, no centro da cidade.
O principal grito de guerra das mulheres que participaram do Dia Internacional da Mulher foi o “não” para reforma da Previdência de Bolsonaro, que acaba com a aposentadoria para milhares de trabalhadoras.
Marielle Vive – Quem mandou matar Marielle e Anderson? Foram outras duas questões que emocionaram as mulheres do ato unificado “Mulheres contra Bolsonaro, vivas por Marielle em defesa da previdência, da democracia e dos direitos” em São Paulo.
Luta antiga – O Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela ONU em 1975, mas remete ao início do século XX com a luta de operárias dos EUA e da Europa por melhores condições de trabalho.
Dirigentes da APCEF/SP participaram de atos em concentrações e agências bancárias que buscaram debater as formas como o machismo se manifesta em diversos espaços da sociedade, incluindo o mercado de trabalho e o setor financeiro.