Após reunião realizada entre a vice-presidência de Gestão Corporativa e diretoria de Pessoas da Caixa (atualmente ocupadas, respectivamente, por Danielle Calazans e Daniel Borges), o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, e o coordenador da CEE (representação dos empregados na mesa de negociação), Clotário Cardoso, a direção da Caixa comprometeu-se com um critério para parcelar o desconto das horas negativas que foram acumuladas por parte dos colegas antes do início da pandemia, em março de 2020.
Pelo critério, os empregados com valores de desconto superiores à R$ 1 mil poderão abrir uma demanda no servicos.caixa para requerer o parcelamento do valor. Após o recebimento da demanda e definição do número de parcelas, o valor descontado deve ser devolvido.
A Apcef/SP, ao receber os primeiros relatos de colegas que sofreram descontos, encaminhou à área responsável da Matriz um ofício com os dados dos colegas que procuraram a entidade para que fossem apresentadas alternativas para o parcelamento a estes empregados.
“É positivo que a Caixa tenha assumido o compromisso de abrir canal específico para os empregados encaminharem a demanda e se comprometido em realizar a devolução – o que só ocorreu após intervenção das entidades. Porém, o mais adequado seria não estabelecer o piso de mil reais de desconto para tratar os pedidos de parcelamento. Com isso, a direção do banco acaba sendo especialmente cruel com os empregados que recebem os menores salários. Mil reais representam quase 30% da renda mensal de um TBN que esteja nas primeiras referências do PCS”, avaliou Leonardo Quadros, diretor-presidente da Apcef/SP.
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