Do Seeb/SP

Os bancários do Estado de São Paulo já definiram suas prioridades para a Campanha Nacional Unificada 2012.
A conferência estadual realizada neste sábado, 14 de julho, votou a pauta de reivindicações que será levada ao debate na conferência nacional, a ser realizada entre os dias 20 e 22 de julho, em Curitiba, no Paraná. A pauta final de reivindicações será entregue à federação dos bancos (Fenaban) no mês de agosto.
Entre as prioridades apontadas pela categoria no Estado estão o índice de 10,25% (reajuste com inflação mais aumento real de 5%), combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, inclusão bancária e mais contratações, além do fim da rotatividade. Também definiram o piso do Dieese e a PLR (três salários base mais verbas fixas além de R$4.961,25 de parcela fixa adicional). Temas como o fim do fator previdenciário e a redução dos spreads bancários também foram abordados.
“Saímos fortalecidos desse encontro democrático, onde prevaleceu a opinião da maioria. Temos orgulho dessa categoria, que negocia nacionalmente e este ano fará vinte anos de Convenção Coletiva de Trabalho”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Participaram 310 delegados eleitos em assembleias realizadas pelos sindicatos e nas conferências regionais preparatórias. Também estiveram no evento o deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), o estadual Luiz Claudio Marcolino (PT), além do novo presidente da CUT, Vagner Freitas.
Consulta – durante a conferência foram apresentados os resultados das consultas realizadas nos sindicatos filiados à Fetec/CUT-SP (federação dos bancários da CUT). A pesquisa foi feita por 14 sindicatos, entre os meses de maio a junho, com um total de 15.733 questionários. Os trabalhadores elegeram como prioridade deste ano cláusulas econômicas como aumento real, PLR maior e 14º salário e sociais: vale alimentação e refeição maiores, auxilio-educação e plano de previdência complementar. A categoria definiu também como prioridade o fim das metas abusivas, combate ao assédio moral e mais segurança nas agências.

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