Na última terça-feira, dia 29, a Contraf/CUT divulgou um comunicado no qual orienta as federações e os sindicatos dos bancários de todo o país a realizarem encontros estaduais ou regionais sobre a isonomia entre empregados novos e antigos da Caixa.
Os encontros, que devem ser realizado até o dia 23 de agosto, têm como objetivo debater o assuntos bases e eleger os delegados que irão participar do Encontro Nacional de Isonomia, previsto para acontecer no dia 30 de agosto.
A realização da plenária nacional foi uma das deliberações do 30º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), realizado entre os dias 6 e 8 de junho, em São Paulo, e visava a ampliação da luta pelo isonomia.
Para o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, a isonomia tem sido uma das prioridades do movimento sindical e associativo e para mais esta conquista é preciso a que trabalhadores e entidades participem dessa mobilização nacional.
Entre as várias ações das entidades representativas dos empregados da Caixa para intensificar a defesa igualdade de direitos e benefícios, destacam-se campanhas, abaixo-assinados e gestões junto aos órgãos governamentais. Outra iniciativa trata-se da pressão no Congresso Nacional, onde tramite o projeto de lei que prevê a isonomia nos bancos públicos e em outras empresas públicas federais.
Na Caixa, as discriminações começaram a partir de 1998, época em que bancos públicos federais estavam sendo preparados para a privatização pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. De 2003 para cá, o movimento nacional dos empregados conseguiu, por meio de lutas e greves, avançar em alguns pontos como as Apips, o parcelamento do adiantamento de férias, o Saúde Caixa, o Novo Plano da Funcef e a unificação do Plano de Cargos e Salários (PCS). No entanto, ainda é preciso conquistar o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) e a licença-prêmio.
Fonte: Agência Fenae