Edição: Junho/2015
Tanto o balanço de atividades como o patrimonial foram aprovados em assembleia e pelo Conselho Deliberativo
Os balanços de atividades e patrimonial da APCEF/SP, referentes ao período de 1º de abril de 2014 a 31 de março de 2015, foram aprovados tanto pelos associados como pelos membros da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo da Associação.
A aprovação dos associados aconteceu durante assembleia realizada em 23 de maio, na sede da entidade na capital. O Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva reuniram-se em 15 de maio para analisar as contas da entidade e as atividades realizadas durante o primeiro ano desta gestão e também aprovaram as demonstrações do período.
As principais atividades da entidade apresentadas durante as reuniões estão relacionadas ao longo das páginas desta edição da revista. Confira, a seguir, o resumo das notas explicativas, o balanço patrimonial e a demonstração do superávit do exercício.
1. Ativo
Caixa Equivalente Caixa – representa o saldo líquido disponível em valor nominal, em contas correntes, poupanças e aplicações financeiras, tais como aplicações financeiras de renda fixa.
Realizável em curto prazo – expressa valores a receber de associados referente a parcelamento de serviços prestados nas Colônias e outros serviços. Também compõem o saldo o adiantamento de 13º salário em férias para funcionários e adiantamento para funcionários e diretores a fim de subsidiar viagens a trabalho para Colônias e visitas às unidades da Caixa com posterior prestação de contas e, ainda, adiantamento a fornecedores referente a contratação de serviços.
Estoques – o montante representa os produtos estocados para suprir as necessidades operacionais da prestação de serviço ao associado, como materiais de limpeza, gêneros alimentícios e materiais de escritório, de consumo administrativo e operacional.
Despesas pré-operacionais – são despesas para as quais, até o presente momento, não ocorreu o fato gerador, como seguros de veículos e predial da APCEF/SP.
Imobilizados – o imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição, corrigido pelos efeitos da reavaliação dos terrenos e edifícios, menos as depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear a taxas anuais permitidas pela legislação fiscal.
Intangível – refere-se a softwares e programas que a entidade utiliza, demonstrado em custo de aquisição, menos as amortizações acumuladas.
2. Passivo
Financiamentos – são cotas de consórcio que foram contempladas, utilizadas para aquisições de novos veículos, mas ainda não pagas, tendo parcelas futuras a vencer.
Fornecedores – saldo que em 31 de março de 2015, estão a pagar, sendo que os vencimentos destes títulos referem-se a meses posteriores ao encerramento do balanço, ou seja, compras e contratações de serviços a prazo.
Obrigações trabalhistas e sociais – são encargos que compreendem a folha de pagamento de competência de março de 2015, tendo como vencimento o mês subsequente a sua competência. Os encargos são INSS, FGTS, PIS sobre folha de pagamento e contribuição sindical. Também representa este saldo rescisões e férias que devem ser pagas no mês seguinte da sua competência.
Obrigações fiscais e tributárias – saldo que representa o IPTU das prefeituras de todas as unidades de trabalho da APCEF/SP. São parcelas que vencerão dentro dos nove meses seguintes. Também compõem impostos retidos na fonte de prestadores de serviços por obrigação da APCEF como tomadora como PIS/Cofins/CSLL, INSS, IR e ISS, (assessoria jurídica, serviços de auditoria, de limpeza e portaria no clube, Campos do Jordão e Avaré).
Outras obrigações – representa devoluções a associados por desistência de uso das Colônias e repasse de seguros, jurídicos e de convênios e promoções. São parcerias que fechamos com empresas efetivando convênios para os associados, que na compra ou na prestação de serviço em empresas conveniadas podem efetuar pagamentos através do débito em conta. O pagamento pode ser parcelado.
Provisão de férias, 13º salário e encargos sociais – provisão de nove meses de 13º salário e de férias proporcionais ao período aquisitivo de cada funcionário.
Receitas pré-operacionais – valores que devem ser apropriados como receita quando ocorrer o fato gerador.
Financiamentos – são cotas de consórcio que foram contempladas e utilizadas, assim tornando-se uma dívida para a entidade, com vencimento superior a 12 meses.
IPTU – provisão antiga que se refere ao IPTU da prefeitura de São Paulo do imóvel do Cecom.
3. Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido é representado pelo patrimônio social inicial, acrescido dos superávits e dos efeitos da reavaliação de bens do ativo imobilizado decorrente das operações sociais da APCEF/SP.
Patrimônio Social – 50% do superávit do exercício será transferido para a conta de patrimônio social após a aprovação das demonstrações contábeis pela Assembleia Geral, conforme consta em estatuto.
Reserva Estatutária – previsto no §3º do artigo 42 do Estatuto Social: “o resultado econômico deverá ser transferido 50% para o patrimônio e 50% para fundo de reserva”.
Reserva de reavaliação – em março de 2005 foi contabilizada reserva de reavaliação exclusivamente para os bens imóveis baseados em laudos de reavaliação elaborados por empresa especializada
Balanço patrimonial
Demonstração Patrimonial e Demonstração de Superávit e Déficit do Exercício
Período de 1º de abril de 2014 a 31 de março de 2015
Demonstração do superávit do exercício
• Edição n. 86 – junho 2015 •
Conecef debate reivindicações específicas
31º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa está marcado para os dias 12, 13 e 14 de junho, em São Paulo
Nos dias 12, 13 e 14 de junho, em São Paulo, acontece o 31º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef). A finalidade é discutir as especificidades do dia a dia dos empregados do banco, construir a pauta de reivindicações específicas para a Campanha Nacional da categoria e nortear o processo de negociações permanentes.
Na pauta do 31º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa constam assuntos como organização do movimento, Caixa 100% pública, saúde do trabalhador, condições de trabalho e de funcionamento das unidades, Saúde Caixa, Funcef, aposentados, segurança bancária, jornada, Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), isonomia de direitos entre novos e antigos empregados, contratação de pessoal, carreira, terceirização e Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP).
Devem participar 473 delegados de todo o País. “O Conecef é um momento importante da organização dos trabalhadores da Caixa, uma vez que discute as questões específicas do dia a dia dos empregados e constrói a pauta de reivindicações a ser debatida com a empresa”, explica o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.
Quem participa do Conecef
Os delegados de cada Estado são escolhidos em assembleias, congressos e encontros organizados pelas entidades sindicais.
Em São Paulo, aconteceram dois congressos regionais, da base da Fetec-CUT/SP e da Feeb/SP-MS, ambos em 30 de maio. Aposentados também fazem parte do Congresso e seus representantes foram escolhidos em assembleia, na capital, no dia 27 de maio.
Negociações com a Caixa
Os temas aprovados pelos delegados do Conecef estarão em pauta nas rodadas de negociações permanentes durante todo o ano e, também, na mesa específica da campanha salarial.
O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) representam os bancários nas rodadas de negociações com a direção do banco.
Convenção Coletiva
Concomitantemente às rodadas de negociações específicas com a direção do banco público, acontecem os debates relacionados à pauta geral dos bancários – debatida entre o Comando Nacional e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Esta pauta geral inclui reajuste salarial, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), piso da categoria, vales refeição e alimentação, entre outros itens que se referem a todos os bancários.
Os itens debatidos entre os representantes dos bancos e dos bancários fazem parte da Convenção Coletiva de Trabalho, que é um contrato de abrangência nacional com os direitos a serem seguidos por todas as instituições relacionadas à atividade bancária e aos financiários. Em geral, as cláusulas são debatidas na data-base da categoria, 1º de setembro.
Faz parte da Convenção Coletiva de Trabalho, um aditivo com itens que diz respeito especificamente aos empregados da Caixa.
Decisões dos trabalhadores
A assembleia é a instância de decisão mais importante dos trabalhadores. É por meio destes encontros, organizados por Sindicatos de todo o País, que os funcionários definem, inclusive, os rumos da campanha salarial.
Todas as decisões são tomadas em assembleias, desde a data de uma paralisação até a decisão sobre o início de uma greve ou a aprovação de uma proposta dos banqueiros. “As decisões dos trabalhadores são soberanas. Quem não participa das assembleias delega a outros o poder da decisão”, explicou o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.
Como não é possível que todos os trabalhadores estejam presentes nas rodadas de negociações e nos encontros nacionais, são escolhidas pessoas para representá-los.
Durante a campanha salarial, a princípio, são realizadas assembleias, por base sindical, para escolha de delegados para os encontros regionais que, consequentemente, definem os participantes dos Congressos Nacionais.
Também nas assembleias regionais são definidas pré-pautas de reivindicações levadas, em seguida, para debate nos encontros nacionais.
Acordo entre bancários e banqueiros
Definida a pauta nacional, tanto as reivindicações específicas como as gerais da categoria bancária são entregues aos negociadores. A partir daí, começam os debates.
Das diversas rodadas de negociação agendadas após a entrega da pauta de reivindicações deve sair uma proposta de renovação da Convenção Coletiva, votada em assembleias por todo o País.
Caso a proposta seja aprovada pela maioria, bancários e banqueiros assinam a renovação da Convenção Coletiva e a campanha é encerrada. Caso seja rejeitada, os dois lados voltam a negociar.
Os trabalhadores podem utilizar instrumentos para pressionar os banqueiros e arrancar propostas que atendam suas reivindicações como manifestações, paralisações, greves, passeatas.
Mantenha-se informado
Sua participação é muito importante, seja nas assembleias que definem os rumos da campanha salarial seja nas manifestações e nas reuniões organizadas pelas entidades sindicais e associativas.
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