O desfecho da reunião entre o presidente da Contraf/CUT, Carlos Cordeiro, e do diretor vice-presidente da Fenae e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Jair Pedro Ferreira, com o presidente do CA do banco, Antônio Henrique Pinheiro Silveira foi o fim das restrições para a participação dos empregados da Caixa Econômica Federal nas eleições para representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da empresa.

O encontro aconteceu na última segunda-feira, dia 5 de agosto, em Brasília. A resolução da  não restrição de candidatura é uma grande vitória dos trabalhadores da Caixa. A decisão fará com que o Conselho de Administração do banco altere o estatuto da empresa e promova uma série de adaptações no processo de eleições, assim como a refação do calendário eleitoral.

Com o fim das restrições e critérios discriminatórios estabelecidos pela Caixa para as candidaturas, como, por exemplo, exigir do candidato o exercício em cargos gerenciais nos últimos cinco anos, há a ampliação do direito de todos se apresentarem, não apenas os gestores da empresa.  

Com a extinção do critério relativo ao cargo de gestor, o processo eleitoral não mais se diferirá dos já concluídos em outras empresas públicas e sociedades de economia mista, como nos casos da Petrobras e do Banco do Brasil, cujos pleitos foram realizados sem discriminação a qualquer funcionário.

“A eleição sem qualquer restrição é mais uma conquista das entidades sindicais e associativas dos empregados, capitaneadas pela Contraf/CUT e pela Fenae”, afirma Jair Pedro Ferreira, da CEE/Caixa e da Fenae.
Segundo ele, com as mudanças, os trabalhadores terão o direito de participar da instância máxima da Caixa Econômica Federal, onde são tomadas as decisões estratégicas e por isso, considera importante que os empregados elejam um representante realmente comprometido com os seus interesses.

 

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