Foi realizado no último dia 2, na capital paulista, o Congresso Estadual dos Empregados da Caixa, com a participação de 105 trabalhadores da ativa, 16 aposentados e 3 observadores.
O encontro discutiu e definiu os itens que serão prioridades de São Paulo nos debates do 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) e, também, elegeu os empregados que farão parte da delegação paulista.
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Três chapas participaram do pleito para a eleição dos delegados ao Conecef:
– Chapa 1 – Nossa Luta elegeu 44 dele-gados(as) – (65%);
– Chapa 2 – Oposição Unificada elegeu 21 delegados(as) – (32%);
– Chapa 3 – Intersindical elegeu 2 delega-dos(as) – (3%);
– Aposentados – chapa única – 16 aposentados.
A delegação de São Paulo será formada, portanto, por 67 empregados da ativa e 16 aposentados.
Pelas regras do Conecef, a delegação deve garantir a representação de, no mínimo, 30% de gênero.
Prioridades – no encontro, foram definidos itens prioritários que subsidiarão os debates no Conecef, tais como: saúde do trabalhador, Saúde Caixa, condições de trabalho, isonomia, carreira, Funcef/aposentados, segurança bancária, correspondente bancário, jornada de trabalho/Sipon e conselheiro representante.
Mesa de abertura – o Congresso Estadual teve início com a composição da mesa do encontro, da qual participaram a diretora da APCEF/SP, Ivanilde Moreira de Miranda, a diretora da Fenae, Fabiana Matheus, a dirigente da Fetec–CUT/SP, Jackeline Machado, o dirigente do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, representando a Feeb/SP-MS, Gabriel Musso de Almeida Pinto, e a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira Leite.
Durante seus discursos, os dirigentes sindicais enalteceram a participação dos empregados da Caixa nas conquistas da categoria e reforçaram a importância da mobilização e da união dos trabalhadores em prol de mais uma campanha vitoriosa.
Conjuntura – logo após a abertura do Congresso, economistas do Dieese da Subseção de Bancos do Sindicato de São Paulo fizeram uma apresentação sobre o cenário econômico mundial, a expectativa de crescimento do PIB, o emprego e suas variáveis (qualidade, igualdade de oportunidades, salários), as negociações coletivas, os principais agentes da evolução do lucro líquido dos bancos, entre outros.
De acordo com o Dieese, a inflação estimada para as categorias que têm data-base em setembro de 2011, como é o caso dos bancários, é de 7,56%.
“No Brasil, a rentabilidade líquida dos bancos é de cerca de 26,3%, mais alta que no exterior, de acordo com dados do Dieese. Exigimos o repasse desses ganhos aos bancários”, afirmou Ivanilde Moreira. “Em relação aos itens específicos da Caixa, nossa luta está focada na conquista de direitos e na melhoria das condições de trabalho. Conseguimos avanços nos últimos anos, mas estamos muito aquém do que queremos e merecemos como empregados da Caixa, que é um dos maiores agentes de políticas públicas do governo e referência para a população de baixa renda do País”, concluiu.