“A APCEF está presente em todo o Estado e continuará cobrando, da direção da Caixa, respeito aos seus empregados, aos terceirizados e aos clientes.”  – Sérgio Takemoto, diretor-presidente da APCEF/SP

Brasília foi o destino do diretor-presidente da APCEF, Sérgio Takemoto, na manhã de 23 de janeiro. Na bagagem, um levantamento sobre condições de trabalho feito pela Associação durante visitas às unidades do Estado.
Em reunião com o vice-presidente de Logística (Vilog), Paulo Roberto dos Santos – da qual participaram, ainda, o presidente da Fenae, Pedro Eugenio Leite, e o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Kardec de Jesus Bezerra -, o dirigente da APCEF apresentou o cenário insatisfatório em que trabalham os milhares de empregados da Caixa de São Paulo.
Falta de infraestrutura, equipamentos obsoletos ou em péssimas condições de fun- cionamento, desrespeito aos direitos trabalhistas de terceirizados, falta de empregados nas GILOGs e plano de expansão da Caixa estiveram em pauta.
Infraestrutura – embora pareça “chover no molhado” falar sobre a falta de manutenção das centenas de aparelhos de ar condicionado e que isso causa uma série de transtornos a clientes e empregados – em especial, no período de verão – e que a falta de infraestrutura é gritante em todo o Estado, o diretor-presidente da APCEF reforçou o que a Caixa já sabe e pediu ações urgentes para solucionar cada demanda.
Terceirizados – nos últimos tempos, não foram poucas as denúncias de não cumprimento de direitos trabalhistas pelas empresas terceirizadas que prestam serviços à Caixa. Atrasos do pagamento do vale-transporte, do salário, do 13º estão entre as principais reclamações.
Projeto de expansão – de acordo com os planos da Caixa, em três anos, serão implantadas cerca de 3 mil novas unidades no País. Embora seja um projeto positivo no sentido de proporcionar à população mais opções de atendimento, é preocupante pensar em expansão diante de um cenário onde a Caixa não consegue dar conta da manutenção das agências existentes.
O planejamento tem de ir mui-to além de se arrumar espaço físico para a instalação de novas agências e do provimento de empregados para tais locais. Há de se proporcionar condições dignas de trabalho e de atendimento, com manutenção constante e um acompanhamento eficaz da Vilog.
GILOGs – na reunião, o diretor-presidente da APCEF relatou, também, os problemas enfrentados pelos empregados das GILOGs, que estão sobrecarregados.
Cobra-se das GILOGs soluções urgentes para as demandas, porém, o setor da Caixa também carece de mais trabalhadores para atender a todas as solicitações, de modo eficaz.
Caixa – o vice-presidente da Vilog afirmou que, diante de vários problemas, o modelo de planejamento e a forma de trabalho do setor serão revistos pelo banco para agilizar a solução das pendências.
“Além da Vilog, visitamos 15 SRs nestas duas últimas semanas e levamos as demandas das regiões para cada superintendente. É preciso que haja um empenho muito grande da Caixa no sentido de pensar mudanças e ações que, efetivamente, garantam infraestrutura e número de empregados condizente com as necessidades das unidades”, afirmou Sérgio Takemoto.


Foto: Augusto Coelho – Fenae

Reunião realizada na Vilog, em Brasília, no dia 23 de janeiro. Do lado esquerdo, Sérgio
Takemoto, Pedro Eugenio Leite e Kardec de Jesus Bezerra. À direta, Paulo Roberto dos Santos

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