Da Agência Fenae

Prazo para conclusão dos trabalhos foi prorrogado para até o dia 11 de setembro. A discussão tem por base termo do aditivo do acordo do novo PCS

A comissão composta por representantes dos empregados e da direção da Caixa Econômica Federal, que trata da implantação do processo de avaliação de promoção por mérito no âmbito do novo PCS na empresa, decidiu prorrogar os trabalhos até o dia 11 de setembro, data em que será concluída a fase de elaboração dos critérios. O prazo estabelecido inicialmente era até o fim de agosto.
A prorrogação foi necessária porque a Caixa não conseguiu oferecer em tempo hábil algumas informações solicitadas pela comissão. Em função disso, restaram dificuldades na precisão do texto para determinados critérios em discussão entre as partes. A indefinição inviabilizou também a divulgação do que já se tem como resultado acumulado dos trabalhos. Os representantes dos empregados querem estar certos de que as informações demandadas à Caixa não implicarão em necessidade de mudanças na essência dos critérios que estão sendo acertados.
As discussões na comissão estão assentadas no que estabelece o termo aditivo do acordo referente à implantação do novo PCS, segundo o qual os critérios objetivos e subjetivos para avaliação por mérito não podem estar vinculados a metas individuais. Os representantes dos empregados seguem à risca o que está escrito, não dando margem a qualquer flexibilidade de interpretação.
O que já está pactuado entre os integrantes da comissão mista, e que não apresenta maior risco em termo de alteração, refere-se à quantidade de critérios objetivos e subjetivos a serem adotados.
Serão dois os critérios subjetivos – um definido previamente pela comissão e um escolhido pelas equipes em uma lista, também apresentada pela comissão, com até seis opções.
Haverá no máximo dois critérios objetivos, ambos apresentados pela comissão. É forte a tendência de que, neste primeiro momento, seja estabelecido apenas um.
A comissão é composta por seis representantes dos empregados e seis da Caixa. Os indicados pela Contraf-CUT são Raimundo Félix (DF), Antônio Luiz Fermino (PR), Jefferson Tramontini (PR), Marcello Huser Carrion (RS), Gabriel Musso de Almeida (SP) e Ricardo Correa Araújo (RJ).
Os representantes da Caixa são Alba Neide Alves (Sugat/Genat), Sebastião Marins Andrade (Surse/Genep), Frederico Gazolla Rodrigues Renno (Djur/Geten), Auricélia Karan Maia (Sudhu/Gedes), Tarcisio Luiz Dalvi (Sumre/Gecob) e Jucemar José Imperatori (Suape).

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