Você sabia que a Caixa é uma das 18 empresas que fazem parte do Fórum Nacional de Gestão da Ética nas Empresas – que tem, entre outros objetivos, abordar os aspectos conceituais, filosóficos, doutrinários, legais e administrativos de gestão de ética nas empresas estatais?
Difícil acreditar, não é mesmo? Principalmente se considerarmos a postura – de total descaso – que a direção da empresa tem dispensado aos empregados atingidos pelo processo de reestruturação em curso no banco.
Para ser coerente com suas ações, a direção da Caixa deveria mudar seu “Código de Ética”:
– onde lê-se – respeito, honestidade, compromisso, transparência e responsabilidade;
– leia-se – falta de informação e de comu- nicação, desrespeito aos direitos dos empregados, redução de salário, retirada de função, recusa em discutir isonomia, em ajustar o PFG, em reduzir a jornada, em pagar a promoção por merecimento…
Como falar em gestão de ética se os principais pilares defendidos pelo Código de Ética da própria empresa sequer têm sido levados em conta pelo banco?

• Por fora, bela viola…
Dentro do princípio “o que se fala nem sempre é o que se faz”, a direção da Caixa segue sua gestão de incoerências e contradições.
Em 31 de maio, o banco lançou a campanha “Nós fazemos – sustentabilidade e responsabilidade social empresarial nos 150 anos da Caixa”.
Neste contexto, determinou, por meio da CE Surse 067/2010 # 20, que todas as unidades do País realizem, entre junho e dezembro deste ano, ações vinculadas às dimensões que compõem a Responsabilidade Social Empresarial (RSE).
A primeira dessas ações aconteceu no último dia 17 nas unidades de todo o País e teve como tema: valores, transparência e governança.
Que bom seria se a ética, a transparência e a boa governança fizessem parte do dia a dia daqueles que comandam a maior empresa de desenvolvimento de políticas públicas do Brasil…
Se assim fosse, todos os empregados estariam satisfeitos com seus salários e condições adequadas de trabalho, não haveria o medo constante de perda de função ou mudança de lotação arbitrárias, não existiria a pressão doentia por resultados, a saúde do trabalhador estaria sempre bem cuidada, a jornada de trabalho seria de seis horas para todos os empregados…
Vida de empregado da Caixa não é fácil não. Mata um leão por dia e, apesar de todas as adversidades, consegue unir competência, comprometimento e superação, comportamentos evidenciados pelos resultados dos balanços do banco, que têm sido superados, ano após ano, graças ao esforço e à dedicação dos trabalhadores.

Nós fazemos!
A mobilização dos empregados tem um histórico vitorioso de conquistas e vamos agregar cada vez mais direitos à essa lista!
Vamos lá cobrar o que será!

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