A segunda edição do Censo da Diversidade, que teve início em 17 de março, está entrando na reta final. Os bancários que ainda não responderam ao questionário têm até o dia 25 de abril para participar.
O acesso é simples: basta acessar o hotsite www.febraban-diversidade.com.br. Todos os bancários, inclusive os licenciados por motivos de saúde, maternidade e mandado sindical, que estão na base de cadastro da RAIS, podem participar da pesquisa. Espera-se que cerca de 486 mil bancários, correspondendo a 98% da categoria, poderão participar do censo.
Um programa de segurança garante o sigilo das respostas. A exigência de CPF, data de nascimento ou matrícula completa permite a entrada segura no sistema, com certificação de que o acesso é feito somente por bancários. O sistema está criptografado, o que significa que não há como rastrear individualmente os CPFs ou matrículas; logo, não há risco de vazamento de informações.
Os sete bancos públicos habilitados são Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia, Banestes, Banrisul, BNB e BRB. Já os 11 bancos privados são Bradesco, Citibank, Fibra, HSBC, BIC Banco, Itaú, Mercantil, Santander, Safra, Votorantim e Topázio.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a participação da categoria é muito importante, pois desta vez, será possível comparar se as distorções detectadas na primeira pesquisa, realizada em 2008, foram corrigidas ou não, além disso, também será mais fácil averiguar se os bancos estão efetivamente assegurando condições igualitárias na contratação, na remuneração e nas ascensão profissional de todos os trabalhadores, independente de sexo, gênero, raça/cor, etnia, se LGBT ou pessoas com deficiência.
A reunião do grupo de acompanhamento do segundo Censo, integrado por representantes da Contraf/CUT e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada no dia 28 de março em São Paulo (SP), mostrou que nos dez primeiros dias apenas 6,73% dos bancários haviam participado, considerando os municípios com mais de 400 trabalhadores na base. Isto é muito pouco.
Uma nova reunião de avaliação está prevista para ocorrer nesta terça-feira (15).
Fonte: Fenae Net