A Campanha Nacional dos Bancários de 2010 terá como reivindicações principais: a preservação e a ampliação do emprego, o fim das metas abusivas e do assédio moral, melhores condições de trabalho, de saúde e de segurança, Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior, valorização dos pisos salariais e reajuste salarial de 11%.
Essa foi a decisão da 12ª Conferência Nacional dos Bancários, ocorrida entre 23 e 25 de julho, no Rio de Janeiro.
Participaram do evento, 628 delegados de 25 Estados mais o Distrito Federal, eleitos nas conferências regionais, dos quais 433 homens e 195 mulheres, além de 40 observadores.
A Conferência é o coroamento do processo de discussão com a categoria, que incluiu consultas aos bancários por parte dos sindicatos, assembleias nas bases, encontros estaduais e conferências regionais.
“O bancário quer uma remuneração justa e digna, mas também a preservação do emprego. Ele quer mais saúde e segurança nas agências, o fim das metas abusivas e do assédio moral. Quer uma perspectiva de carreira, um plano de cargos e salários e uma previdência complementar que garanta sua segurança na aposentadoria”, afirmou o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
Confira, no quadro abaixo, as principais resoluções da 12ª Conferência Nacional dos Bancários.
Para o presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto, a campanha entra, agora, na etapa de mobilização da categoria para pressionar os banqueiros na mesa de negociação.
“Sabemos que nossas vitórias foram alcançadas com a união dos trabalhadores e muita luta. Como nos anos anteriores, temos certeza de que os bancários desencadearão uma forte mobilização para avançarmos nas conquistas”, disse Sérgio Takemoto.

• Eleições 2010
Os delegados presentes à 12ª Conferência Nacional dos Bancários também discutiram a eleição deste ano para a Presidência da República. A avaliação é que existem dois projetos distintos em disputa. Um deles, representado pela candidatura Serra, significa uma volta ao passado, com políticas sociais e econômicas contrárias aos interesses dos trabalhadores e que implica novas privatizações. O outro projeto, puxado pela candidatura Dilma, representa a continuidade das políticas de desenvolvimento econômico com inclusão social, geração de empregos e respeito aos trabalhadores – iniciadas pelo governo Lula.
Em razão disso, o plenário aprovou o apoio à candidatura Dilma Roussef.
“Nós temos um lado nessa disputa, que é o do povo, por um Brasil mais justo e melhor. E por isso estamos com Dilma”, afirmou o presidente da Contraf-CUT.

Compartilhe: