A direção da Caixa decidiu, em 5 de dezembro, manter o método de custeio do REG/Replan não-saldado, o que acarretará aumento significativo na contribuição dos participantes desse plano de benefícios.
A posição da Caixa fere a democracia e tem o claro objetivo de impor alteração na contribuição dos atuais 13,92% para 34,26% na última faixa. Esse aumento é injustificável, pois o plano é superavitário e vem funcionando de forma equilibrada, como determina a legislação em vigor.
Para evitar o aumento abusivo, representantes eleitos pelos empregados para a diretoria e para os conselhos e comitês técnicos de assessoramento da Funcef defendem a mudança do método de custeio do REG/Replan de Crédito Unitário Projetado, conhecido como PUC, para Idade de Entrada (IEN).
O método de IEN foi sugerido pelo grupo de trabalho que elaborou o Novo Plano em 2003, de modo a estabilizar o custeio para os associados que decidiram permanecer no REG/Replan não-saldado: em torno de 4.500 ativos e 3 mil assistidos.
Nesse método, as taxas de custeio permanecem estáveis durante um longo tempo. Ao contrário dessa lógica, o método atual tem como característica o custeio crescente, podendo ser amenizado em caso de novas entradas de associados, o que não acontece desde 1998 no REG/Replan.
Essa situação leva à necessidade de mudança no método de custeio, como propõe a representação dos empregados.

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