Da Agência Fenae

A Fenae, a Fenacef e os membros eleitos da Diretoria Executiva da Funcef, Carlos Caser (Controladoria), Sérgio Francisco da Silva (Administração e Benefícios) e Antônio Bráulio de Carvalho, encaminharam documento à presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, no qual cobram o imediato cumprimento do que foi efetivamente negociado no âmbito do GT paritário do novo Estatudo da Fundação, “cujas discussões seguiram o roteiro de que o caminho da democracia é o mais adequado para resguardar os interesses de todos os participantes e assistidos”.
Cópias do documento também foram encaminhadas a Guilherme Lacerda, presidente da Funcef, e Otávio Ribeiro Damaso, presidente do Conselho de Administração da Caixa.
O documento lembra que a construção de novos horizontes na Funcef culminou com um novo Estatuto e considera inaceitáveis as alterações promovidas pelo Conselho de Administração da Caixa. A avaliação é de que essas mudanças distorcem e contrariam aquilo que foi anteriormente acordado de maneira democrática e transparente entre a Caixa, a Funcef e os participantes.
As alterações propostas pelo CA da Caixa pretendem eliminar a estabilidade no emprego aos membros dos órgãos de gestão e de assessoramento, retirando ainda a obrigatoriedade de liberação de empregados da Caixa para exercerem atividades naqueles órgãos. O documento da Fenae, Fenacef e dos diretores eleitos para a Funcef contesta ainda duas outras propostas de mudanças feitas pelo CA: a possibilidade de criação do cargo de suplente de diretor e a retirada da legitimidade da eleição de dirigentes, ao permitir que os conselheiros deliberativos ignorem a vontade soberana expressa pelos participantes e nomeiem não-eleitos.
Para as entidades de representações associativas, “a experiência de eleições no âmbito da Caixa traz tristes lembranças de que, por disposições antidemocráticas de regulamentos, a vontade soberana dos participantes não foi respeitada”. No documento entregue a Maria Fernanda, com cópias para Guilherme Lacerda e Otávio Damaso, a Fenae e a Fenacef acrescentam que não podem aceitar que “o fruto de exaustivas negociações sejam ignoradas e sejam implantadas alterações que na prática resultem em não alterar nada, permanecendo o processo eleitoral mero enfeite do estatuto, sem conseqüências práticas”.

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