Segundo os dados informados pela Caixa ao Banco Central, o lucro recorrente do banco no 1º semestre de 2019 foi R$ 7,533 bilhões, um crescimento de 7,9% na comparação entre o 2º trimestre com o 1º. Já o lucro líquido contábil foi de R$ 8,1 bilhões, aumento de 22,2% comparando com o mesmo período de 2018. 

No entanto, seguindo o movimento registrado desde 2016, o banco continua reduzindo seu espaço no mercado. Na carteira de crédito Pessoa Jurídica houve queda em todas as faixas (micro, pequena, média e grandes empresas), um valor de R$18, 1 bi ou -11,3% entre dezembro de 2018 e junho de 2019.

Ao contrário dos outros bancos a Caixa e o Banco do Brasil tiveram redução de saldo em suas carteiras de crédito. O que pode ser interpretado como orientação da controladora. Neste primeiro semestre a queda na carteira foi de 11,3%.

A carteira de crédito consignado, uma das apostas da atual gestão da Caixa, apresenta estagnação neste 1º semestre com crescimento de apenas 0,2%. O Bradesco cresceu no segmento 7,1% neste período e com isso quase alcançou a carteira da Caixa em consignado.

Já habitação registrou um pequeno crescimento, 1,28%, mas é o único segmento onde a Caixa permanece na liderança de mercado. Apesar disso, na comparação dos dois trimestres, foi um dos bancos que menos cresceu na habitação. Bradesco cresceu 4%, Itaú 3%, Santander 2% e Banco do Brasil 1,2%.

Um elemento que contribuiu fortemente para o resultado operacional foi a redução da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), que teve uma queda de 12,08% na comparação com o 1º semestre de 2018. Outro fator é a receita de prestação de serviços com aumento de 1,3% comprando com junho de 2018.

Compartilhe: