Fonte: CNB/CUT
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) formalizou, em 8 de setembro, uma proposta de reajuste de 8,5% (no caso da Caixa, incluindo o CTVA), dois pontos e meio porcentuais a mais que a última oferta (6%).
Outros itens
Para quem recebe salários de até R$ 1.500, além do índice, terá mais R$ 30 fixos de aumento. Com isto, os bancários que recebem o piso da categoria teriam um reajuste de 12,77%. O percentual de 8,5% deve ser aplicado sobre o salário de agosto e em todas as demais verbas e benefícios.
Os banqueiros ofereceram de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 80% do salário mais um valor fixo de R$ 705, limitados a R$ 5.010. A Fenaban comprometeu-se a distribuir um mínimo de 5% e no máximo 15% do lucro líquido de 2004.
A antecipação de 60% desta regra básica seria paga em até 10 dias úteis após a assinatura do acordo, garantindo o valor mínimo de R$ 900 e respeitando o limite de 15% do lucro líquido do primeiro semestre, num teto de R$ 3.006. Os outros 40% seriam pagos em março de 2005 e os bancos podem compensar os planos próprios de distribuição dos lucros.
A novidade da proposta deste ano é o pagamento de uma cesta alimentação extra, uma espécie de 13º salário. O benefício de R$ 217 seria pago no mês em que forem acertados os valores da nova convenção coletiva.
Assembléias
Os sindicatos devem fazer as assembléias para análise da proposta pelos bancários no dia 14 de setembro, terça-feira.
A Executiva Nacional dos Bancários está acompanhando as reuniões de Banco do Brasil e Caixa e volta a reunir-se em 8 de setembro para analisar a proposta e definir a orientação.