Depois de anos de estagnação nos salários e nos benefícios, a partir de 2002, os bancários da Caixa passaram a lutar por valorização em benefícios como o auxílio-refeição e a cesta-alimentação.

A história conta estes fatos e comprova que, de janeiro de 2003 até 2015, governos Lula e Dilma, os trabalhadores do sistema financeiro puderam ver seus benefícios melhorados.

O auxílio-refeição teve aumento de 169,5%. Considerando a inflação acumulada no período de 1º de setembro de 2002 a 31 de agosto de 2015 de 132,3% é possível constatar ganho real de 16%: os valores passaram de R$ 11 para R$ 29,64.

Outro benefício que teve valorização ainda mais significativa foi a cesta-alimentação. O ganho real representou 323%: em 2002 os bancários da Caixa recebiam R$ 50 e, em 2015, já estavam recebendo R$ 491,52.

 

A luta unificada garante os direitos conquistados

Além da manutenção do ganho real, a luta agora é para que os aposentados continuem recebendo o auxílio-refeição e que passem a receber também a cesta-alimentação. Estas pautas ainda não foram atendidas pelos banqueiros.

Todos os anos, na Campanha Nacional, os bancários lutam pela manutenção dos direitos conquistados, entre eles o auxílio-refeição e a cesta-alimentação. Estes benefícios estão previstos na Convenção Coletiva de Trabalho que se renovam durante as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Outra importante conquista que a categoria mantem a cada Campanha Nacional é não ter descontados em seus holerites qualquer porcentagem ou valor fixo sobre os benefícios que recebem. Os bancários também matem o recebimento de valor fixo referente a 22 dias, mesmo existindo feriados, férias e até o 15º dia de afastamento por doenças ou acidente de trabalho.

Benefícios conquistados com muita luta e unidade da categoria. E para sua manutenção é necessário que todos os bancários relembrem suas histórias para que sirvam de combustível na continuidade da luta e da resistência.

Compartilhe: