Bancários de quase todo o Brasil retornaram ao trabalho nesta segunda-feira, 14 de outubro, após 23 dias de uma greve nacional unificada. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), esta foi a maior paralisação realizada pela categoria em duas décadas.

Na sexta-feira, bases sindicais de todo o país realizaram assembleias para definir a aceitação ou não da proposta feita pela Fenaban. O acordo para as questões gerais e para os itens específicos (Caixa) foi aprovado em bases sindicais como ABC Paulista, Alagoas, Belo Horizonte (MG), Criciúma (SC), Curitiba (PR), Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Roraima e São Paulo (capital), entre outras.

Os sindicatos do Ceará, Mato Grosso e Salvador (BA) aprovaram a proposta da Fenaban, rejeitando a que foi apresentada pela Caixa, o que significa que nessas bases sindicais a paralisação fica mantida apenas no âmbito da empresa.
As propostas da Fenaban e da Caixa foram rejeitadas pelas bases sindicais de Blumenau (SC), Florianópolis (SC), Maranhão e Porto Alegre (RS). As bases de Brasília e do Rio de Janeiro realizam assembleia nesta segunda-feira (14), quando será decidido se aprovam ou não o fim da greve. Os sindicatos que na sexta-feira (11) haviam rejeitado as duas propostas (privados e bancos públicos federais) devem realizar novas assembleias na data de hoje, para decidir os rumos do movimento.
 

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