A Conferência Estadual dos bancários que aconteceu no sábado, dia 16, no Braston Hotel em São Paulo reuniu mais de 300 delegados eleitos nas assembleias dos sindicatos de diversas regiões do estado.

No encontro foram definidas as prioridades para a Campanha Nacional Unificada 2016 e votada a pauta de reivindicações que será levada ao debate na Conferência Nacional, a ser realizada entre os dias 29 e 31 de julho, em São Paulo.

A pauta final será entregue à federação dos bancos (Fenaban) no mês de agosto. A data base da categoria é 1º de setembro.

Reivindicações – entre as prioridades apontadas pela categoria estão o combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais empregos e fim das demissões nos bancos.

Foi incluída uma cláusula para garantir melhores condições de trabalho nas agências digitais, incluindo garantias em termos de emprego e jornada, fim da sobrecarga de trabalho e maior remuneração.

Cláusulas econômicas – também definiram o índice de 14,5% (reajuste com inflação estimada mais aumento real de 5%), o piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24) e a PLR de três salários mais R$ 8.297,61 de parcela fixa adicional. E décimo quarto salário.

Consulta – foram apresentados os resultados das consultas realizadas com os bancários dos sindicatos filiados à Fetec/CUT-SP (federação dos bancários da CUT). A pesquisa foi feita por 13 sindicatos, com 19.799 questionários. Os dados desta pesquisa auxiliou na preparação da pauta construída na Conferência Estadual.

Lucro dos bancos – o lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Federal, Bradesco, Itaú e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 13,131 bilhões. Dos 25 setores com empresas de capital aberto avaliados pela Consultoria Economatica o setor bancário foi o de maior lucratividade no período. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 6,2%, atingindo R$ 26,582 bilhões.

Próximas etapas –  a realização da Conferência Nacional, que acontece de 29 a 31 de julho, em São Paulo e a entrega à  federação dos bancos (Fenaban) da pauta final no mês de agosto. A data base da categoria é 1º de setembro.

“Os empregados da Caixa estão mobilizados para a defesa dos direitos conquistados, a defesa da Campanha Nacional Unificada e da mesa única nas negociações. Entendemos que enquanto a categoria dos bancários estiver unida a Campanha Salarial é mais forte", diz o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra. 

Com informações do SEEB São Paulo, Osasco e Região.

 

Compartilhe: