Da Agência Fenae
Greve de advertência de 24 horas, para pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a negociar com seriedade, acontece nesta terça-feira, dia 26 de setembro, na maioria dos Estados.
A decisão foi aprovada ontem pelas assembléias sindicais ocorridas em todo o Brasil. Com isso a categoria bancária mostra disposição para lutar por melhores salários (aumento real de 7,05% mais reposição da inflação), maior PLR (5% do lucro líquido linear e salário bruto acrescido de R$ 1.500), mais saúde e melhores condições de trabalho.
A expectativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) é de que a greve de 24 horas seja forte tanto nas capitais quanto nas cidades do interior.
Para isso, conforme orientação do Comando Nacional dos Bancários, os sindicatos realizaram manifestações e paralisações nas últimas semanas em todo o País, intensificando assim as atividades da campanha nacional unificada deste ano.
“Os banqueiros já estão com a nossa pauta há mais de um mês e meio e, em cinco rodadas de negociações, não apresentaram nenhuma contraproposta. Esta é uma greve de advertência e, se as negociações não evoluírem, o próximo passo será a greve por tempo indeterminado” – disse Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT.
Com base no que foi divulgado pelo site da Contraf-CUT (www.contrafcut.org.br) até as 11h30 de hoje, o quadro nacional das paralisações de 24 horas é o seguinte, conforme informações repassadas pelos sindicatos: greve de 24h (ABC, Acre, Alagoas, Alegrete, Angra dos Reis, Apucarana, Araraquara, Assis, Barretos, Bauru, Belo Horizonte, Brasília, Bragança Paulista, Cachoeira do Sul, Campinas, Campos dos Goytacazes, Campo Grande, Catanduva, Carazinho, Ceará, Cruz Alta, Curitiba, Divinópolis, Dourados, Extremo Sul, Feira de Santana, Frederico Westphalen, Horizontina, Guarulhos, Ijuí, Irecê, Itaperuna, Itapetinga, Jacobina, Lageado, Limeira, Litoral Norte, Londrina, Mato Grosso, Medeiros Neto, Mogi das Cruzes, Nova Friburgo, Novo Hamburgo, Pará/Amapá, Paraíba, Passo Fundo, Pelotas, Piauí, Poções, Porto Alegre, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Rio Grande, Rio de Janeiro, Rio Pardo, Rondônia, Roraima, São Leopoldo, São José dos Campos, Santo Ângelo, São Borja, Santa Cruz do Sul, Santos, Santa Maria, São Paulo, Sergipe, Soledade, Taubaté, Teresópolis, Teixeira de Freitas, Toledo, Três Lagoas, Três Rios, Uberaba, Uruguaiana, Umuarama, Vacaria, Vale do Paranhana, Vitória da Conquista e Zona da Mata e Sul Minas).
A base sindical de Pernambuco aprovou greve de 48 horas, enquanto em cinco outros Estados (Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Rio Grande do Norte e Santa Catarina/Florianópolis) a decisão foi pela greve por tempo indeterminado.