CNB/CUT
Os bancários de todo o País decidiram, em assembléias realizadas na noite desta terça-feira, realizar uma greve de advertência de 24 horas. A paralisação é em protesto contra a proposta apresentada pelos banqueiros na negociação do último dia 20, que prevê reajuste de apenas 4% e abono de R$ 1.000.
As assembléias reuniram grande número de pessoas, o que demonstra que os bancários estão dispostos a lutar para ampliar suas conquistas. “Somente com mobilização faremos com que os banqueiros negociem com seriedade e melhorem a proposta. A greve desta quarta mostrará a nossa força” – destacou o presidente da Confederação Nacional dos Bancários, Vagner Freitas.
Ele participou da assembléia de São Paulo e avaliou que os bancários deram mais uma mostra de unidade, com a votação conjunta entre privados e públicos, e decidiram também que não vão aceitar nenhum tipo de provocação e violência da polícia nesta quarta e nem o uso do interdito proibitório. “A campanha começou com muita unidade, com astral para cima e uma boa participação dos bancários” – afirmou Vagner Freitas.
Na assembléia do Rio de Janeiro, os bancários decidiram parar por 48 horas já que realizaram atividade de 24 horas no último dia 22. No Maranhão e Alagoas votaram pela não paralisação de 24 horas nesta quarta.
Confiram abaixo o resultado das assembléias de acordo com informes recebidos pela CNB/CUT até às 22h20 da terça-feira.
Em São Paulo, os bancários presentes à assembléia aprovaram a greve de 24 horas e o calendário do Comando Nacional, com a realização do Encontro Nacional no dia 1º de outubro e greve da categoria a partir do dia 6. Em relação ao Banco do Brasil, não foram apreciadas as questões específicas apresentadas pelo banco no último dia 23, pois ainda há uma rodada de negociação para o próximo dia 29, assim como na Caixa, que tem negociação agendada para a mesma data. Foram aprovadas novas assembléias na próxima segunda, dia 3, para apreciação das questões específicas do Banco do Brasil e da Caixa.
Rio de Janeiro: aprovou greve de 48 horas e greve por tempo indeterminado a partir do dia 6.
Acre: realiza assembléia na quarta pela manhã.
Brasília: aprovou greve de 24 horas no dia 28, Encontro Nacional dia 1º e greve por tempo indeterminado a partir do dia 6.
Bahia/Salvador: aprovou greve de 24 horas nesta quarta e referendou a data do encontro nacional e da greve do dia 6.
Belo Horizonte: greve de 24 horas no dia 28 e por tempo indeterminado a partir do dia 6.
Ceará: aprovou greve de 24 horas.
Campo Grande: greve de 24 horas.
Curitiba: greve de 24 horas dia 28, referendou o Encontro Nacional no dia 1º e greve a partir do dia 6.
Espírito Santo: greve por 24 horas na quarta e por tempo indeterminado a partir do dia 6.
Florianópolis: greve de 24 horas nesta quarta e greve geral a partir do dia 6.
Mato Grosso: aprovou greve de 24 horas.
Pernambuco: greve por 24 horas foi aprovada na assembléia.
Pará e Amapá: aprovou a paralisação de 24 horas dia 28 e greve geral à partir do dia 6.
Paraíba: aprovou greve de 24 horas dia 28 e por tempo indeterminado no dia 6.
Piauí: aprovou greve de 24 horas.
Porto Alegre: greve de 24 horas no dia 28 e greve geral a partir do dia 6.
Rio Grande do Norte: greve de advertência no dia 28, por 24 horas, e por tempo indeterminado a partir do dia 6.
Roraima: greve de 24 horas.
Rondônia: greve de 24 horas.
Interior
Campinas: 24 horas dia 28 e indicativo de greve dia 6.
Dourados: aprovou a paralisação de 24 horas amanhã e a greve geral marcada para 6 de outubro.
Feira de Santana: paralisação de 24 horas no dia 28 e greve a partir do dia 6.
Governador Valadares: greve de 24 horas para esta quarta, 28 de setembro.
Juiz de Fora: greve por 24 horas em todos os bancos nesta quarta e a partir do dia 6 por tempo indeterminado.
Limeira: aprovou greve de 24 horas.
Mogi das Cruzes: greve de 24 horas.
Sul Fluminense: paralisação de 24 horas no dia 28 e greve geral a partir do dia 6.
Vitória da Conquista: aprovou a realização da greve de 24 horas nesta quarta-feira, com o fechamento total das agências.
Paralisação parcial
Santa Rosa: atraso de 1 hora na abertura das agências bancárias da cidade.
Jacobina: paralisação por duas horas.
Não aprovou greve
Blumenau: não aprovou greve de 24 horas para o dia 28 e nem no dia 6.
Santa Maria: não irão paralisar nesta quarta, mas aprovaram deflagração de greve para o dia 6.
Maranhão: não aprovou o indicativo de greve de 24 horas e a greve geral a partir do dia 6.
Alagoas: não aprovou greve de 24 horas nesta quarta.