Da Agência Fenae

Em 29 de agosto, às 15 horas, na capital, acontece mais uma rodada de negociações da campanha nacional unificada dos trabalhadores do ramo financeiro em 2006, envolvendo o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Este é o terceiro encontro desde que os bancários entregaram aos banqueiros a pauta de reivindicações, durante ato realizado em 10 de agosto.
Na rodada de hoje, os bancários querem avanços. Nos dois últimos encontros, a Fenaban disse não para tudo o que o Comando Nacional reivindica. Em resposta a tamanha intransigência, levando-se em conta que o setor financeiro é um dos que mais lucra no País, os protestos e as paralisações realizadas nacionalmente deixaram o seu recado: ou os banqueiros negociam com seriedade ou a categoria bancária vai à greve.
Foi exatamente o que ocorreu em 28 de agosto, no Dia do Bancário, instituído há 55 anos e que se transformou em Dia Nacional de Luta contra o Assédio Moral e contra a falta de respeito da Fenaban com as reivindicações da campanha nacional unificada deste ano.
Em diversas partes do País, entidades sindicais promoveram manifestações por mais conquistas, a exemplo das que foram realizadas em estados como Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo.
Na campanha salarial unificada deste ano, os bancários reivindicam índice de reajuste de 7,05% (aumento real) – mais a inflação apurada no período de 1º de setembro de 2005 a 31 de agosto de 2006, PLR de 5% do lucro líquido linear para todos e mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500, isonomia para todos, mais segurança bancária, respeito à jornada de trabalho de seis horas, ratificação da Convenção 158 da OIT (proíbe dispensas imotivadas), mais contratações, fim do assédio moral e fim das metas abusivas.

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