Crédito: Maurício Morais/Seeb SP
Fonte: Contraf-CUT
As assembléias realizadas pelos bancários nesta quarta-feira à noite em todas as capitais e no Distrito Federal, e na grande maioria das bases sindicais do interior, aprovaram a orientação do Comando Nacional de deflagrar greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira 24, para exigir dos bancos que apresentem uma nova proposta que atenda às reivindicações por aumento real, PLR mais justa, valorização dos pisos salariais, proteção ao emprego, mais saúde e melhores condições de trabalho, com adoção de políticas de combate às metas abusivas e ao assédio moral.
"Os bancários responderam à altura à provocação feita pelos bancos, que querem reduzir a PLR e não apresentaram propostas que contemplem aumento real, valorização dos pisos salariais, proteção ao emprego e melhores condições de saúde e de trabalho", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
"É inadmissível que os bancos, com seus altos lucros e com o pagamento de bônus milionários a seus executivos, queiram reduzir os salários e a participação nos lucros dos bancários. Com as deliberações democráticas das assembléias, que contaram com participação massiva da categoria, os bancários deixaram claro que a greve só acabará com uma nova proposta que contemple nossas reivindicações", ressalta.
> Veja aqui porque os bancários entraram em greve.
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