Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT

Na primeira rodada de negociação da Campanha 2010, realizada nesta terça-feira 23 em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban definiram o calendário de discussões e iniciaram o debate sobre saúde do trabalhador e condições de trabalho, com foco no assédio moral. A negociação prosseguirá na quarta-feira 1° de setembro, com a continuidade dos temas de saúde do trabalhador e segurança bancária.

As discussões sobre assédio moral partiram dos resultados da mesa temática sobre saúde do trabalhador, cuja retomada foi uma conquista da campanha do ano passado, tendo já ocorrido três reuniões em 2010 – dias 20 de abril, 5 de maio e 24 de junho.

"Houve avanços tanto nas discussões da mesa temática quanto na rodada desta terça-feira, mas ainda existem pontos de divergência em aspectos importantes", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

Os representantes dos trabalhadores também abordaram na primeira reunião com a Fenaban as reivindicações contra as metas abusivas, isonomia de tratamento para os bancários afastados por problemas de saúde e avanços nos direitos dos trabalhadores com deficiência.

O assédio moral e as metas abusivas são os principais problemas enfrentados pelos bancários nos locais de trabalho, segundo apurou a pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT e reforçada pelas consultas realizadas pelos sindicatos no processo de construção da Campanha Nacional 2010.

Calendário de negociações

O calendário de negociações, definido nesta terça-feira entre o Comando Nacional e a Fenaban, é o seguinte:

1º e 2 de setembro – Saúde do trabalhador e segurança bancária.

8 e 9 – Emprego e condições de trabalho.

15 e 16 – Remuneração.

Mobilização

Reunido antes e depois da primeira rodada de negociação com a Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários marcou para 31 de agosto, véspera da segunda rodada de discussões, a realização de um Dia Nacional de Luta, com foco no combate ao assédio moral, às metas abusivas e à falta de segurança bancária.

"Chegamos a um momento importante da Campanha Nacional em que a participação dos bancários nas atividades é fundamental para pressionar a Fenaban a apresentar propostas que atendam a necessidade dos trabalhadores", convoca Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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