Uma reunião será realizada nesta quinta-feira, 26 de setembro, pelo Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, para fazer uma avaliação da primeira semana da greve nacional dos bancários.

O objetivo será avaliar o movimento considerado maior do que o do ano passado e discutir formas de fortalecer e ampliar ainda mais as paralisações, diante do silêncio dos bancos em retomar o processo de negociações.

"Precisamos reforçar ainda mais as paralisações para quebrar a intransigência da Fenaban e arrancar uma proposta decente com conquistas econômicas e sociais para a categoria, bem como garantir avanços nas negociações das pautas de reivindicações específicas com os bancos públicos", afirmou o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

A greve teve início na última quinta-feira, 19 de setembro, conforme definido nas assembleias dos sindicatos no último dia 12, após ter sido rejeitada a única proposta de 6,1% da Fenaban, que só repõe a inflação do período pelo INPC.

Na segunda-feira, 23 de setembro, as paralisações atingiram 9.015 agências e centros administrativos em todo o país, um crescimento de 23,8% em relação à sexta-feira, dia 20, quando os bancários pararam 7.282 dependências, um salto de 18,5% em comparação ao primeiro dia de greve, que teve 6.145 unidades fechadas.

Nesta terça-feira, dia 24, e na quarta, dia 25, vários sindicatos realizam passeatas em conjunto com trabalhadores dos Correios, vigilantes e demais categorias em luta. "Vamos mostrar a força da mobilização e dialogar com os clientes e a sociedade que também são vítimas do profundo descaso dos bancos", ressaltou Carlos Cordeiro.

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