Bancários também participaram do Dia Nacional de Greve Pela Educação que aconteceu nesta quarta-feira (15). A categoria se uniu aos alunos, pais e trabalhadores da educação para protestar contra o corte de 30% nos investimentos para a área anunciado pelo ministro da Educação.
Foram registradas manifestações em todo o país, além da paralisação das atividades em escolas públicas – municipais e estaduais -, universidades e institutos federais. Alunos de universidades privadas também demonstraram sua indignação com a determinação do ministro. A população foi às ruas com faixas e cartazes em protesto: “Educação não é gasto, é investimento”, “Um país que não investe em educação coloca barreira na evolução”, “Balbúrdia é cortar o dinheiro da educação”. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), mais de um milhão de pessoas participaram dos atos.
Representantes da APCEF/SP estiveram presentes das manifestações na Avenida Paulista. O ato se concentrou em frente ao vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e os dois sentidos da via foram interditados por volta das 14 horas. Uma hora depois, quatro quarteirões da Avenida já estavam tomados pela multidão. O protesto terminou em frente à Assembleia Legislativa. A manifestação foi pacífica do início ao fim. Os países desenvolvidos investem em pesquisa e educação, o que resulta em avanços na economia, medicina, tecnologia, indústria, agricultura e gera empregos. Aqui estamos indo na direção contrária, atacando a pesquisa acadêmica e as universidades. Importante destacar que, segundo pesquisa do Ipea, cada R$ 1 investido pelo governo nessa área corresponde a R$ 1,85 de aumento no PIB.
Greve geral – Para o dia 14 de junho, sexta-feira, está sendo preparada greve geral contra a proposta de Reforma da Previdência, que, em vez de atacar privilégios, como sustenta o governo, prevê economizar recursos criando barreiras para o acesso dos trabalhadores ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS), como é demonstrado no texto da PEC 06/2019.