Da Agência Fenae
Um diálogo entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), ocorrido durante a mesa temática sobre segurança bancária, em 22 de abril, em São Paulo, foi marcado pela necessidade de que seja assegurada a assistência às vítimas de assaltos e sequestros nas agências bancárias espalhadas pelo país.
Na reunião, os bancários defenderam atendimento médico e psicológico aos trabalhadores que presenciarem assaltos, consumados ou não, além de tratamento adequado e medicamentos, custeados pelos bancos. Também foi reivindicada segurança individual e acompanhamento do banco no reconhecimento de suspeitos na polícia, inclusive com advogado, em caso de necessidade.
A Contraf-CUT cobrou ainda a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para quem presenciou o assalto, consumado ou não, e o fechamento da agência ou dp posto no dia da ocorrência, até que as condições de segurança sejam restabelecidas e após a avaliação do quadro de saúde dos empregados. Outra proposta debatida na mesa temática foi de envio de informações para a Comissão Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho (Cipa) e para o sindicato local, como forma de agilizar o apoio para as vítimas.
Como houve a denúncia de que algumas agências não providenciam o Boletim de Ocorrência (BO) na polícia para o registro de assaltos, a Fenaban comprometeu-se em orientar os bancos a fazer o BO de todos os casos de assaltos, tentativas e sequestros. Nova reunião entre bancários e banqueiros foi agendada para o dia 1º de junho, às 15h30, na capital paulista.