Da Agência Fenae
Ato protocolar de assinatura do termo aditivo da Convenção Coletiva Nacional de Trabalho de 2006/2007, realizado em 26 d eoutubro, em Brasília, concluiu a campanha nacional unificada deste ano no âmbito da Caixa Econômica Federal.
A cerimônia reuniu diversas lideranças do movimento nacional dos bancários e dirigentes da empresa, como Vagner Freitas (presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – Contraf-CUT), Maria Fernanda Coelho (presidente da Caixa), Plínio Pavão (coordenador da Comissão Executiva dos Empregados – CEE-Caixa), Carlos Magno Gonçalves da Cruz (diretor de Logística da Caixa), José Carlos Alonso (diretor-presidente da Fenae) e Luiz Cláudio Marcolino (presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo), além de membros da CEE-Caixa, dirigentes sindicais e vice-presidentes e diretores da empresa.
Durante o ato, o presidente da Contraf-CUT, Vagner Freitas, falou da importância da assinatura de um termo aditivo que contempla as cláusulas complementares negociadas especificamente com a empresa e elogiou o fato de, na semana passada, a Caixa ter sido signatária pela primeira vez da convenção coletiva firmada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). “A cada ano temos assinado acordos mais amplos, a exemplo da Convenção Coletiva Nacional deste ano, com a inclusão dos bancos públicos federais. Isto se deve, entre outros fatores, a um olhar diferente da atual gestão da Caixa e do governo Lula, com respeito à divergência, ao contraditório e ao direito de greve”. Ele lembrou, no entanto, que as negociações específicas e permanentes vão prosseguir, pois “falta ainda muito coisa neste acordo e podemos avançar muito mais”.
Em seguida a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, afirmou que a assinatura do chamado acordo específico consolida processo deflagrado a partir de 2002, com a formação de uma comissão permanente de negociações e cujo objetivo é aglutinar as diversas demandas existentes na empresa. Entre os avanços enumerados por Maria Fernanda estão a prorrogação do prazo até 30 de novembro para adesão ao Saldamento do REG/Replan e ao Novo Plano da Funcef e o acordo firmado em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Ela creditou essas conquistas a todo um esforço coletivo, acrescentando: “A divergência existe, mas é preciso que esse trabalho continue com muita transparência”.
• Negociações permanentes serão retomadas
Para dar continuidade ao processo da campanha nacional dos bancários, a Contraf-CUT, a Comissão Executiva dos Empregados e a Comissão de Negociação da Caixa retomam no próximo dia 8, a mesa de negociações permanentes. Na pauta consta o debate de reivindicações como a definição de critérios para a implementação da unificação das carreiras profissionais dos PCSs de 1989 e de 1998, além da isonomia entre os bancários da ativa e os afastados por motivo de saúde.