Aconteceu, em 17 de fevereiro, o primeiro encontro entre representantes da Caixa e dos empregados para tratar sobre assédio moral, depois da assinatura de acordo específico sobre o tema.
O evento foi realizado por meio de uma parceria entre a diretoria da Caixa e o Sindicato dos Bancários do ABC e ocorreu em Santo André, com o tema Assédio moral faz mal: tô fora!
Entre os participantes, estavam o diretor- -presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto, o dirigente da entidade Rafael de Castro, o diretor-presidente da Fenae, Pedro Eugenio Leite, a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira Leite, e a presidenta do Sindicato dos Bancários do ABC, Maria Rita Serrano.
Na ocasião, foram apresentados dois painéis de debates. Um deles trabalhou o tema Compreendendo o assédio moral no ambiente de trabalho. O outro explicou O assédio moral e seu aspecto jurídico.

Vitória dos trabalhadores
Os bancários são a única categoria do País que assinou um acordo coletivo para registrar os conflitos trabalhistas.
Em 26 de janeiro, a direção da Caixa assinou, juntamente com outros bancos privados, acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2010/2011, que estabelece o programa de combate ao assédio moral nas instituições financeiras.

O que diz o acordo
No acordo, que tem como característica a adesão espontânea, os bancos comprometem- -se a declarar, explicitamente, a condenação a qualquer ato de assédio e reconhecem que o objetivo é alcançar a valorização de todos os empregados, promovendo o respeito à diversidade, à cooperação e ao trabalho em equipe, em um ambiente saudável.
Esse acordo define um canal específico para apurar as denúncias de assédio moral contra bancários.
Fica prevista avaliação semestral do programa com apresentação, pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), de dados estatísticos setoriais e criação de indicadores para verificar o desempenho. Depois de recebida a denúncia, os bancos têm 60 dias corridos para apurá-la e prestar esclarecimentos à entidade sindical.
“A assinatura do acordo e o debate sobre o assédio moral são o primeiro passo em direção ao combate efetivo dessa prática”, afirmou Sérgio Takemoto.

 

Da esquerda para a direita: Sérgio Takemoto, Pedro Eugênio Leite, Juvância Moreira Leite e participantes do encontro em Santo André

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