Após reivindicação dos representantes dos trabalhadores, das federações e dos sindicatos, a direção da Caixa adiou para novembro a cobrança de resíduos de valores de coparticipação dos empregados relativos ao período da contingência no Saúde Caixa.
O anúncio foi feito pela empresa durante a reunião do GT Saúde, no dia 21 de junho, em Brasília.
Em 3 de junho, o banco havia anunciado a cobrança antes mesmo da conclusão do debate sobre contingenciamento (período entre março de 2005 e março de 2007 em que o Saúde Caixa ficou sem sistema), iniciado na reunião dos dias 28 e 29 de março do GT.
“O adiamento é importante para que possamos debater o assunto e chegar a soluções que não penalizem o empregado”, explicou o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT e membro do GT Saúde da Caixa, Plínio Pavão.
De acordo com o que foi discutido na mesa de negociação, os empregados poderão consultar os valores devidos no Sistema de Benefícios (SISBE) e apresentar suas dúvidas e questionamentos às RSNs Gestão de Pessoas.
A opção para parcelamento das dívidas deverá ser feita até 20 de outubro, sendo que o banco aceitou reivindicação dos representantes dos trabalhadores e aumentou o número de parcelas, de 18 para 24 meses. O valor mínimo da parcela será de R$ 50.
As dívidas inferiores a esse valor já foram cobradas pelo banco neste mês. Com isso, dos cerca de 56 mil lançamentos de débito (entre coparticipação e procedimentos não cobertos pelo plano, que devem ser ressarcidos), restam cerca de 32 mil a serem pagos.
Outros assuntos – na reunião, temas como os normativos de saúde RH 052 (relativo a afastamentos por acidente de trabalho) e o RH 025 (que trata de afastamentos por doenças comuns) estiveram em debate.

Compartilhe: