A APCEF/SP tem recebido diversas denúncias sobre o desconto do dia de trabalho dos empregados da Caixa que participaram do Dia Nacional de Paralisação contra a terceirização, as MPs 664 e 665 e o ajuste fiscal e em defesa dos direitos e da democracia, em 29 de maio.
“O posicionamento da direção da Caixa é absurdo. Os empregados têm direito de manifestar -se contra os ataques aos seus direitos, como o caso da implementação da terceirização sem limite”, explicou o diretor da APCEF/SP, Leonardo dos Santos Quadros. A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE) exigiu a revogação da medida tomada pela direção do banco, mas não obteve sucesso.
Os protestos ocorreram em todo o País. Além dos bancários da Caixa, outras categorias também manifestaram-se principalmente contra o projeto de lei que libera a terceirização indiscriminada, o PLC 30/15. O texto, que está em tramitação no Senado, ameaça direitos conquistados há décadas pelos trabalhadores.
Metalúrgicos, químicos, professores, funcionários públicos, condutores de ônibus, petroleiros e várias outras categorias uniram-se no dia 29 contra o projeto de lei. “As entidades continuarão cobrando da Caixa a reversão deste desconto”, reforçou o dirigente da APCEF/SP.
