Edição: Abril/2014
Aumento real, PLR Social, contratação de trabalhadores e vale-cultura são frutos do trabalho conjunto das entidades e dos empregados
Desde 1986, quando um grupo intitulado Nossa Luta passou a cuidar da APCEF/SP (de nome ABEF/SP na época), a entidade passou a atuar ao lado das principais representações dos trabalhadores – Sindicatos de Bancários, Contraf-CUT, Fenae, Apea, Fenacef, Fenag, etc. – em defesa dos direitos dos trabalhadores.
E, claro, durante toda a gestão de Sérgio Takemoto – à frente da Associação desde 2008 – isto não podia ser diferente.
Ao lado destas entidades, a APCEF/SP lutou por melhorias para toda a categoria e para os empregados da Caixa, especificamente. Com isto, conquistou-se uma sequência de reajustes salariais acima da inflação, o pagamento da PLR Social, o compromisso de contratação de novos trabalhadores, a criação das Comissões de Conciliação Voluntária (CCVs), o vale-cultura, a redução de 70 para 10 horas de curso do Universidade Caixa, o pagamento das horas extras nas unidades com até 15 empregados, entre tantas outras coisas. “Depois da conquista do pagamento da PLR, a criação da PLR Social foi uma das principais vitórias alcançadas no movimento dos trabalhadores da Caixa”, relatou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.
Apesar de a campanha salarial ser o principal momento no qual os bancários registram suas conquistas, a APCEF/SP atua, no dia a dia, para melhorar as condições de trabalho dos empregados da Caixa. São diversas denúncias recebidas todos os dias por conta de problemas com ar-condicionado, infiltrações, falta de espaço adequado para o trabalho, extrapolação da jornada sem respeito aos direitos, assédio moral e muitos outros problemas. “Buscamos resolver cada uma das dificuldades relatadas pelo trabalhador, em conversas e reuniões com gestores, cobranças ao alto escalão do banco ou, quando nada funciona, com manifestações e encaminhamentos para a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE)”, explicou Sérgio Takemoto.
Em uma destas ações, os diretores da APCEF/SP entregaram, em agosto de 2011, ao presidente da Caixa, Jorge Hereda, uma carta aberta intitulada Valor e dignidade para quem dá sustentação à Caixa. No documen- to, eram mencionadas as principais situações apuradas em uma consulta feita aos empregados do banco: dias intermináveis de trabalho, não marcação e nem pagamento correto das horas extras, cobrança absurda de metas, assédio moral, falta de empregados, sistemas ineficientes, problemas com ar-condicionado, vazamentos e infiltrações nas unidades.
Pouco antes, em maio de 2011, a Associação havia participado de uma manifestação no Feirão da Casa Própria, da Caixa, para pedir o pagamento das horas extras para os empregados que trabalharam durante os três dias do evento, inclusive sábado e domingo.
No início de 2012, os diretores da APCEF/SP cumpriram uma extensa agenda de visitas às SRs de todo o Estado. O objetivo era debater as condições de trabalho e criar um canal de diálogo em cada superintendência, de forma a resolver mais rapidamente os problemas denunciados pelos empregados. No mesmo período, a Associação reuniu-se com o vice-presidente de Logística da Caixa para apresentar a situação caótica das agências e a falta de estrutura das Gilogs.
Em novembro de 2013, a diretora da APCEF/SP Ivanilde de Miranda participou de uma das rodadas de negociação permanente entre os representantes da Caixa e dos trabalhadores para entregar relatório sobre a situação das agências do banco em São Paulo. A Associação realizou um levantamento em 147 unidades vinculadas às SRs Bauru, Ipiranga, Santana, Sorocaba e Ribeirão Preto e encontrou muitos problemas, entre eles, a falta de empregados, de segurança e de manutenção predial e dos mobiliários; sistema de refrigeração ineficiente ou inexistente; péssimas condições de trabalho nos setores de retaguarda; acesso a pessoas com deficiência inadequado, entre outras reclamações.
Outro assunto bastante preocupante é a atuação do Saúde Caixa. Para manter os associados bem informados e buscar soluções para os problemas apresentados pelos participantes, dirigentes da Associação participam de instâncias de acompanhamento do plano de saúde, como o Conselho de Usuários, para o qual a diretora Ivanilde de Miranda foi eleita recentemente.
“Uma forma que encontramos para ficar ainda mais perto do empregado da Caixa e conhecer seus problemas e aflições foi a criação do Contato da APCEF”, contou o diretor-presidente da APCEF/SP. A figura do Contato da APCEF foi criada em 2013. Os interessados em representar a Associação em suas unidades inscreveram-se e foram escolhidos pelos seus companheiros para exercer a função. “Procuramos manter um contato permanente com estas pessoas. Afinal, eles são um ‘pedacinho’ da nossa entidade em cada uma das agências da Caixa”, lembrou Sérgio Takemoto.
E nossa luta não termina por aqui. Problemas são resolvidos, mas dezenas de outros aparecem e necessitam da atuação da Associação na defesa dos direitos dos bancários da Caixa. “A união das entidades e dos empregados possibilitou grandes avanços para toda a categoria. Mas não podemos esmorecer, ainda há muita luta pela frente”, finalizou o diretor-presidente da APCEF/SP.
Grandes festas da APCEF/SP agradam a todos os públicos
De crianças àqueles que já passaram dos 80, a APCEF/SP procura agradar a todos quando organiza seus eventos.
Para a criançada, o mais esperado evento de todos os anos é o Concurso de Desenho Infantil que, em 2013, completou 11 anos. Além de enviar seus trabalhos para o Concurso, as crianças aguardam ansiosas o local da premiação. Em 2012, a festa foi no Museu do Futebol, no Pacaembu, e em 2013, na Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo.
Para a moçada que gosta de forró universitário, a APCEF/SP organizou três grandes festas juninas no clube com bandas pra lá de tradicionais. Em 2011 foi a vez do Peixelétrico; em 2012, do Trio Virgulino e, em 2013, do Circuladô de Fulô. Esta última edição do arraiá contou com mais de 750 pessoas. Para 2014 está programada a apresentação do Bicho de Pé.
Já os saudosistas, que lembram com carinho de tempos atrás, foram brindados com show do Kiko Zambianchi em 2012, para comemorar os 105 anos da APCEF/SP. Para celebrar as conquistas daquele ano, o pessoal relembrou sucessos da Jovem Guarda com a cantora Wanderléa.
Logo no início do ano seguinte, Os Incríveis foram a atração da comemoração do Dia do Aposentado. Em maio, Tony Angeli, famoso cantor italiano, homenageou as mães no clube. O fim de 2013 foi celebrado ao som de Beatles 4Ever.
2014 já começou com grandes eventos. O primeiro deles foi a comemoração do Dia dos Aposentados, que contou com a presença do galã da Jovem Guarda, Jerry Adriani.
Além dos eventos para comemorar datas ou épocas importantes, a APCEF/SP buscou difundir a cultura entre seus associados. Em 2012 e 2013 foram organizados encontros de corais em Campos do Jordão. O último deles contou com 14 grupos e 490 coralistas, inclusive aqueles que contam com o incentivo da Associação: o coral APCEF Jundiaí e Ribeirão Preto.
Ainda no embalo da boa música, a APCEF/SP realizou, em 2013, a seletiva para escolha do representante do nosso Estado no Música Fenae. A edição nacional aconteceu no Pará.
E, ainda, foi criado o primeiro concurso de teatro para os associados de São Paulo. O vencedor recebeu uma verba para viabilizar sua produção artística.
“Organizamos grandes festas para que os associados tenham oportunidade de encontrar seus colegas de trabalho em um ambiente descontraído e agradável. Ficamos contentes com o aumento do número de participantes. Queremos cada vez mais!”, convidou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.
“Sempre participo dos concursos de desenho e de fotografia. Apesar de ser do interior, procuro, todos os anos, ir às festas de entrega dos prêmios. Minhas filhas desenham bem e gostam muito. Desde que alcançaram a idade mínima do concurso, incentivo para que mandem seus desenhos.” – Luciana de Bartolo Godoi Guimarães (ag. Cerquilho).
• Edição n. 83 – abril 2014 •