No último dia 26, a APCEF/SP esteve reunida na Giret, na capital, para discutir diversos aspectos que afetam as Retpvs de todo o Estado, entre eles, o abastecimento frontal dos cashs, a falta de caixas nas retaguardas e a substituição dos prestadores de serviços.

• Cashs

O número de equipamentos no Estado que ainda mantêm o abastecimento frontal é alarmante: dos 2.450, cerca de 890 ainda são abastecidos pela frente no auto-atendimento.
De acordo com informações da Giret, a troca dos equipamentos esbarra na burocracia. “É preciso que o processo de licitação das máquinas seja agilizado para que a situação possa ser normalizada nas unidades o mais breve possível” – comentou o diretor da APCEF/SP, Sérgio Takemoto, que esteve presente à reunião.

• Caixa de retaguarda

A CI Supes 328/06, de dezembro do ano passado, informa que o Conselho Diretor da Caixa aprovou a criação do cargo em comissão de caixa de retaguarda de ponto de venda, em decorrência das negociações resultantes do Acordo Coletivo 2006/2007.
“O problema é a metodologia utilizada pela Supes para o levantamento do número de vagas necessárias às Retpvs. Considerou-se apenas os dias úteis. Além disso, duas áreas totalmente ligadas à retaguarda – a Sunop e a Giret – não foram consultadas quanto à metodologia, gerando distorções nos números” – comentou Sérgio.
A conseqüência dessa falta de comunicação foi uma reavaliação feita pela Supes recentemente, que constatou a necessidade de contratação de mais 380 caixas para suprir a demanda, ou seja, o dobro do que havia sido apontado no primeiro levantamento.
“A viabilidade de contratação de mais caixas – devido ao número insuficiente – depende, ainda, de aprovação do Conselho Diretor da Caixa, pois envolve a questão de orçamento do banco. É preciso agilidade” – completou o diretor da APCEF/SP.

• Prestadores de serviço

Outro assunto em pauta na reunião foi a substituição dos prestadores de serviço na Caixa.
O Ministério Público e a Caixa chegaram a um acordo que prorrogou o prazo dado anteriormente – que seria até o fim de 2007 – de substituição dos empregados terceirizados.
Agora, o banco tem de promover a substituição de 10% do restante de prestadores de serviços até junho desse ano e, dos outros 30%, até junho de 2008.

• Mesa de negociações

Os itens levantados e discutidos na reunião serão encaminhados pela APCEF/SP para a Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa). “Entendemos que esses são problemas nacionais e não apenas do Estado. Queremos que sejam debatidos em mesa de negociação com a diretoria da Caixa e que sejam encontradas soluções rápidas e eficazes para cada um deles” – finalizou Sérgio.

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