Dirigentes da APCEF/SP acompanharam na manhã da última quinta-feira, dia 27, uma fiscalizaão realizada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) no prédio da Caixa, no Brás. O prédio abriga com diversos departamentos, além de uma agência, abrigando mais de 1500 empregados.
A vistoria foi agendada após visita anterior do auditor fiscal a pedido da APCEF/SP, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a Cipa em que constatou-se situação de riscos iminentes à segurança dos empregados, assim como de condições inadequadas à realização das atividades.
Os problemas de estrutura e falta de condições no prédio são recorrentes, sendo um deles constantes problemas graves nos cinco elevadores do prédio. Na última segunda-feira, 24, inclusive, todos os elevadores do prédio encontravam-se quebrados e, por isso, os empregados foram obrigados a subir três andares pelas escadas.
Embora parte das adequações solicitadas anteriormente, ainda foram encontradas irregularidades. É preciso adotar as medidas de prevenção de acidentes em casos de incêndio e evacuação do prédio, conforme a legislação estadual. As portas para rotas de fuga ainda encontram-se fora do padrão, pois devem ter largura mínima de 1,20 e os corrimões das escadas de incêndio devem ser contínuos.
A sala da CIOPI térreo foi considerada fora dos padrões de conforto térmico, conforme NR-17, com uma temperatura efetiva do local deve ser entre 20º e 23º. Ainda neste setor, a Caixa foi instruída a adequar a quantidade de unidades sanitárias ao números de trabalhadores do local, garantindo o mínimo de uma unidade a cada 20 pessoas. Deverá contar ainda o banheiro para deficientes.
O elevador de carga também não estava dentro dos padrões da NR-11, que determinam a indicação de carga máxima permitida e ser cercado em toda a sua altura, exceto cancela.
Um ponto de grande preocupação a todos os empregados do prédio, levantado pela APCEF/SP e pela Cipa foi a limpeza dos dutos de ar-condicionado. Em março de 2013, foi elaborado um laudo técnico com a análise do ar e a empresa responsável recomendou a limpeza dos dutos. O auditor fiscal, nesta fiscalização, deu um prazo de 60 dias para que a Caixa atenda a esta recomendação.
A unidade foi notificada a sanar as irregularidades até a próxima vistoria. “Uma parte das alterações foi feita e nós da APCEF/SP iremos acompanhar e cobrar dos responsáveis a conclusão dessas reclamações,” declarou o diretor da APCEF/SP, Leonardo dos Santos Quadros.