A Apcef/SP e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região estiveram reunidos nesta quinta-feira (19) com representantes da Ceinf, da SEV Vila Esperança e da SR Leste e com os empregados da agência Artur Alvim por conta de problemas estruturais do local.

A agência localizada na zona leste da capital vem sofrendo diversas situações crônicas em sua estrutura como infiltração de origem desconhecida no térreo e da chuva em alguns pontos nas paredes. Também há mofo, rachaduras e problemas de acessibilidade. Além disso, o local está recebendo visitas de ratos e na última semana uma placa do forro do teto umedeceu e caiu.

Cobrados pelos representantes dos empregados, a Ceinf alegou que não há riscos em relação ao teto pois a telha solta que danificou o forro já havia sido reposicionada, no entanto, se comprometeu a fazer uma varredura em toda a extensão do teto nos próximos dias. Ainda foi colocado um cronograma de obras que serão realizadas para conter as saídas de água e localizar problemas de infiltração.

Também foi iniciada a desratização da agência poucos dias atrás e os empregados não relataram novas intercorrências nesse sentido.

“Sabemos que o desmonte da Caixa nos últimos anos é responsável não só por diversas situações de insalubridade nas agências mas também por limitar orçamentos e dificultar soluções, que tem sido um dos problemas para as áreas de suporte, no entanto, a falta de verba não pode ser impedimento à segurança e à saúde dos empregados e clientes, não é uma resposta aceitável da Caixa para com seus empregados” ressaltou Leonardo Quadros, diretor presidente da Apcef/SP.

A agência está em processo de mudança no sistema, o que afeta o orçamento para reforma, porém, não há prazo para que seja finalizado. Ainda assim serão feitas melhorias para garantir a segurança de empregados e clientes segundo compromisso da Ceinf, SEV e SR.

“A Apcef/SP continuará acompanhando a situação da agência, bem como vem acompanhando e cobrando também melhores condições estruturais em agências de diversas regiões da grande São Paulo, sendo a maioria delas relacionada a ar condicionado, um problema crônico na Caixa” complementou Vivian Sá, diretora de imprensa da Apcef/SP.

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