Na última quinta-feira, dia 24 de junho, a Apcef/SP se reuniu com representantes de uma Superintendência Regional da capital para tratar de demandas trazidas pelos gerentes de carteira e agência.

Um dos principais tópicos foi a respeito das reuniões que o superintendente vem realizando com os gerentes gerais e estão causando grande desgaste com cobrança de compromissos diários adoecedores. A justificativa para tais reuniões é de que elas ajudariam os empregados a organizar as metas mensais, distribuindo no que é preciso alcançar diariamente, e assim diminuir a pressão no fim do período, mas o efeito, conforme dito pelos representantes dos empregados à superintendência tem sido justamente o contrário. 

A cobrança excessiva de metas é um importante fator de adoecimento da categoria bancária, e se intensificou na empresa, alguns meses após o início da pandemia, quando a Caixa reiniciou a cobrança de metas, porém nos último dias tem piorado consideravelmente, observados os relatos dos gestores de carteira e gerais. A cobrança diária de itens mensuráveis mensalmente é exemplo prático do que se torna excessivo.

“Não é possível que os gestores façam seu trabalho com tranquilidade, organizando suas equipes e objetivos se tiverem a todo instante que dar parecer do que farão nas horas subsequentes do dia e qual o resultado desse trabalho. No início se torna exaustivo, e toma tempo e energia, mas na sequência se torna adoecedor pela experiência do sindicato e Apcef/SP”, apontou Vivian Carla de Sá, diretora da APCEF/SP. 

Outras questões pontuais foram relatados, também no tocante a excessos, e a SR se comprometeu a avaliar a maneira como faz a gestão e como fará o acompanhamento do trabalho, mas ressalta que apesar de haver SEVs, o resultado de cada agência impacta sua gestão diretamente, e que há necessidade de acompanhamento, mas que pretende que esse acompanhamento seja bem avaliado pelos gestores, como algo que de fato auxilie, não sendo do interesse da SR causar esse desconforto relatado dos gerentes gerais e suas equipes. 

A Apcef/SP e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região continuarão acompanhando de perto a situação na SR em questão, e devem se reunir novamente com a SR nos próximos dias.

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