Em visita à agência Igarapava no último dia 1º, um representante da APCEF constatou vários problemas estruturais na unidade. No prédio, que já tem mais de 80 anos, falta aparelho de ar-condicionado central, há trincos e manchas de infiltração no teto e nas paredes – que também apresentam remendos com massa sem acabamento, além de partes descascadas -, banheiros pequenos, armários deteriorados e enferrujados…
A falta de espaço atinge, também, a área de atendimento ao cliente. Nesse local, as mesas estão, praticamente, encostadas umas nas outras e os bancos já apresentam visíveis sinais de desgaste no estofamento.
Para se ter uma ideia, no dia da visita à unidade, havia cerca de 40 clientes dentro da agência, o que já provocava tumulto por causa do pouco espaço.
De acordo com os empregados, a “desculpa” da Caixa para não reformar a unidade é a promessa de mudança para um novo prédio, feita há cerca de dois anos.
“Infelizmente, a agência Igarapava é um caso a mais na infindável lista de unidades que sofrem com a falta de manutenção por parte da Caixa. O descaso com a infraestrutura das agências piorou, e muito, depois que as atenções do banco se voltaram para a abertura de unidades novas, deixando de lado as já precárias instalações das atuais”, comentou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.
A APCEF encaminhou as demandas de infraestrutura da unidade à área responsável. “Cobramos soluções definitivas. Estamos acompanhando os desdobramentos”, completou Sérgio Takemoto.

Má conservação do prédio da agência Igarapava